O Ministério do Esporte anunciou, em edição-extra do Diário Oficial da União de sexta-feira, os números do programa Bolsa-Atleta do exercício de 2017. Serão contemplados 5.830 atletas (3.367 homens e 2.463 mulheres), com um investimento total de R$ 79,3 milhões. Os números são os mais baixos do programa desde 2013.
Em 2013, o governo federal destinou R$ 183 milhões para o Bolsa-Atleta, recorde de auxílio financeiro desde que o programa foi criado, em 2004. Nos três anos seguintes, apesar de flutuações, o valor jamais ficou abaixo de R$ 130 milhões. Em 2016, o valor total foi de R$ 143 milhões.
Desde 2013, o número de esportistas brasileiros contemplados pelo Bolsa Atleta sempre vinha ficando acima dos seis mil. No ano passado, por exemplo, o programa beneficiou 7.297 atletas, sendo 6.217 nas modalidades olímpica e paralímpica.
O valor investido no programa no exercício de 2017 ficará abaixo da previsão do Ministério do Esporte, que era de R$ 125,7 milhões. A redução é reflexo da queda do orçamento da pasta, que foi enxugado na casa de R$ 200 milhões para 2018.
O Bolsa-Atleta é considerado o principal patrocínio dos atletas olímpicos do Brasil. Segundo o governo federal, 77% dos atletas que disputaram a Olimpíada de 2016 eram beneficiários do programa. Nos Jogos Paralímpicos, o percentual era ainda maior: 90%. As bolsas distribuídas têm valores que vão de R$ 370 (Estudantil e Atleta de Base) até R$ 3.100 (Olímpica e Paralímpica).
A modalidade com mais contemplados é o atletismo, que terá 899 bolsistas, seguido por natação, com 464 beneficiados, e handebol, que terá 305. O Bolsa-Atleta é distribuído com base no desempenho dos esportistas em competições nacionais e internacionais. A distribuição do benefício em 2017 tem como base os resultados esportivos de 2016.
Fonte: Jornal O Globo
Foto: Divulgação/Ministério do Esporte
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