Os inspetores do trabalho no Japão concluíram que a morte de um funcionário das obras do Estádio Olímpico para os Jogos de 2020 decorreu do excesso de horas extras prestadas no local de construção.
Assim, a sua família está elegível para receber ajuda do governo japonês.
Hiroshi Kawahito, advogado da família do falecido, disse que a vitima, que fazia o controle de qualidade do material na construção, trabalhou 190 horas extras em fevereiro, mês anterior ao seu suicídio, segundo a emissora japonesa NHK.
Ainda segundo a emissora, o japonês, então com 23 anos, também prestou 160 horas extras em janeiro deste ano. Ele era contratado da empresa
No Japão, as mortes decorrentes do excesso de hora extras são chamadas de karoshi.
A pressa em finalizar o estádio decorre do atraso no começo da construção, em virtude de problemas na escolha do projeto, afetada pela contenção de custos.
Foto: Kyodo
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