Nos primórdios dos Jogos Olímpicos, atletas das cidades gregas eram convidados a dar uma pausa nas constantes guerras para disputar diversas modalidades. Muito tempo depois, a situação se repete nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Uma das cidades símbolo do Brasil já começou a receber os refugiados que participarão das Olimpíadas como se fossem de apenas uma nação.
Atletas do Sudão do Sul, Síria, Congo e Etiópia vão representar os refugiados nas Olimpíadas do Rio com o objetivo que vai muito além de uma possível medalha. A participação desses atletas em um momento em que o mundo passa por uma de suas maiores crises humanitárias representa milhares de pessoas que lutam por uma vida digna em meio a bombas e tiros.
Um dos atletas que vão ter a honra de entrar na Cerimônia de Abertura representando esses refugiados será o queniano James Nyang Chiengjiek. Ainda no aeroporto, ele deu entrevista aos jornalistas brasileiros. "Estou muito satisfeito de poder estar aqui. Nós tivemos muito apoio para conseguir vir aos Jogos Olímpicos. Muitas pessoas se enganam ao pensar que os refugiados não podem conseguir nada. Estamos aqui para mostrar que podemos fazer o mesmo que os outros", disse esperançoso.
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