Com a proximidade do início dos Jogos Rio 2016, os Comandos de Defesa
de Área (CDA) realizaram, em suas sedes, treinamentos práticos para a
segurança dos jogos de futebol. A ideia é ajustar e testar os protocolos
operacionais conjuntos.
O Comando de Defesa de São Paulo realizou, na quinta-feira (28),
uma simulação de ação terrorista na Arena Corinthians. Além das Forças
Armadas, a atividade contou com a participação da Polícia Militar,
Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Metrô de São Paulo.
Na simulação, para atender às vítimas de um incidente radiológico,
militares da Marinha, do Exército e do Corpo de Bombeiros atuaram em
barracas de descontaminação, montadas fora do estádio, em ações de
Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN). A Arena
Corinthians receberá dez jogos de futebol olímpico em sete datas. Serão
seis partidas de futebol feminino e quatro de futebol masculino.
De modo semelhante, no Estádio Nacional de Brasília, Mané Garrincha,
um treinamento de evacuação de feridos, após a ocorrência de uma
explosão, desencadeou, de forma integrada, os procedimentos de
acolhimento, triagem, descontaminação e evacuação. Na capital,
representações da PM, do Corpo de Bombeiros, da Samu, da Defesa Civil,
da Comissão Nacional de Energia Nuclear e da Companhia de Defesa
Química, Biológica, Radiológica e Nuclear do Comando de Operações
Especiais estiveram envolvidas.
Em Belo Horizonte, a simulação de um ataque químico no Mineirão ocorreu
na última terça-feira. O estádio será palco de dez jogos. A estrutura de
suporte foi acionada e foram colocados em prática procedimentos de
prevenção e descontaminação de agentes e de neutralização de artefatos
explosivos. As simulações ocorreram em escala reduzida, para não causar impacto nas atividades de rotina dos órgãos envolvidos.
Foto: Ministério da Defesa
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