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O tenista Fernando Meligeni, quarto colocado nos Jogos de 1996, prevê muita agressividade dos jogadores durante o torneio de tênis dos Jogos de 2016.
Meligeni disse que: "O torcedor pode se preparar para uma porradaria total, com muita agressividade dos tenistas".
"O ouro Olímpico é praticamente uma oportunidade única, então os atletas vão para o risco mesmo, com muitas mudanças táticas", completou o tenista.
Enquanto os principais tenistas do mundo disputam Roland Garros, o
último torneio válido para acumular pontos no ranking de clasificação
Olímpica, os últimos ajustes no Centro Olímpico de Tênis deixam o piso idêntico ao do último
Grand Slam do ano, o US Open, que acontecerá pouco depois do Rio 2016. A
ideia é encaixar o torneio Olímpico no calendário anual de piso rápido.
Meligeni explica que este tipo de superfície facilita o jogo de quem
saca rápido e tem golpes fortes. A particularidade das quadras do Centro Olímpico de Tênis,
no entanto, oferece um conforto para jogadores mais técnicos: as
partidas a nível do mar e o piso ligeiramente áspero premiam os tenistas
que privilegiam as jogadas de efeito. Ou seja: não dá para tirar
ninguém da briga por medalha. "É muito legal ver um jogo bem jogado em
quadra rápida", diz.
O Centro Olímpico de Tênis está com 90% de suas obras concluídas. Além
do estádio central, com capacidade para 10 mil espectadores, o complexo
conta com outras nove quadras de jogo e seis para treino e aquecimento.
As estruturas de apoio temporárias para os Jogos de 2016, o acabamento e
o cabeamento de algumas salas são as partes da construção que precisam
ser finalizadas, assim como as arquibancadas para as quadras 1 e 2, que
comportam 5 mil e 3 mil pessoas, respectivamente (as maiores depois da
central).
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