Foto: CBV |
A equipe sub-23 masculina de vôlei, que se prepara para o Campeonato
Sul-Americano, está treinando junto com a seleção adulta, que treina para os Jogos Olímpicos do Rio de
Janeiro.
A dedicação aos treinamentos é a mesma. A importância do campeonato
para o qual está se preparando tem a mesma proporção. Quem garante é o
jovem líbero, Rogerinho, que é um dos mais presentes da quadra do
adulto, sempre ajudando nos treinos – seja catando bola, passando o rodo
ou da maneira que for preciso.
“Acho que aprendemos em tudo que vivemos aqui no Centro. Tanto
treinando, quanto observando. Quero sempre ajudar nos treinos da seleção
adulta para ficar mais perto, ouvir as dicas, mesmo as broncas, e ver
como tudo funciona para, quem sabe um dia, chegar lá”, comentou
Rogerinho, que, claro, tem Serginho como seu maior ídolo.
“Fico vendo os jogadores, principalmente o Serginho, treinando e
tento seguir os passos dele pra um dia jogar pelo menos parecido com o
que ele faz. Acho que com essa integração conseguimos ver o quanto se
empenham para se preparar para uma Olimpíada. Sonho chegar lá e ver o
tanto que tenho que ralar me faz enxergar tudo ainda melhor”, disse
Rogerinho.
E a participação do jogador não fica restrito. Na semana anterior aos
amistosos da seleção feminina em São José dos Pinhais (PR), nos dias 27
e 29 de maio, Rogerinho ainda reforçou os treinamentos da seleção
feminina, a pedir do técnico José Roberto Guimarães.
Técnico do líbero na seleção sub-23, Maurício Motta Paes também
avalia como positiva a experiência que os jovens jogadores têm
diariamente em contato com a equipe principal do Brasil.
“Hoje, eles estão vendo de perto o time que está se preparando para
os Jogos Olímpicos. Estando aqui dentro do Centro, tudo é lucro. É um
momento de aprendizado enorme. O espírito que tem aqui é uma
oportunidade de todos absorverem uma força muito grande, o que é
fundamental para a carreira de cada um”, afirmou Maurício.
No comando da preparação para o Campeonato Sul-Americano, que vai
acontecer de 18 a 25 deste mês, em Cartagena, na Colômbia, o treinador
tenta tirar proveito deste contato próximo entre jovens e experientes
jogadores.
“Os rapazes observam o Bernardo dando treino, olham tudo, ajudam,
catam bola, e têm a chance de ver de perto o comprometimento dos
jogadores. Isso tudo é uma riqueza muito grande. Quantos deles vão
chegar lá, nós não sabemos, mas é fato que isso tudo aqui é uma passagem
para a equipe principal”, concluiu Maurício Motta Paes.
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