A presidenta Dilma Rousseff visitou, na tarde desta terça-feira
(10.11), as obras da Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro. Acompanhada do
ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, do governador do estado,
Luiz Fernando Pezão, e do prefeito da cidade, Eduardo Paes, ela conheceu
a estação Jardim Oceânico, cumprimentou operários e conferiu a evolução
dos trabalhos na ponte estaiada, ambas na Barra da Tijuca. A linha 4
está com 83% das obras concluídas.
"Nós temos aqui talvez o maior empreendimento de mobilidade urbana do Brasil e da América Latina. E vocês estão diante de uma obra que, além disso, leva em consideração requisitos ambientais", disse a presidenta. "As Olimpíadas e as Paralimpíadas têm um papel muito importante para o Brasil, elas abrem o Brasil para o mundo e um dos caminhos dessa abertura é onde nós estamos", acrescentou.
A obra, de responsabilidade do Governo do Estado do Rio de Janeiro, integra o Plano de Políticas Públicas/Legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016. De acordo com a última atualização do Plano, em abril de 2015, o investimento total é de R$ 8,79 bilhões, sendo R$ 1,16 bilhão da Concessionária Rio-Barra e R$ 7,63 bilhões do governo estadual, dos quais R$ 6 bilhões são de financiamento federal contratado via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A nova linha, que ligará Ipanema, na Zona Sul, à Barra da Tijuca, terá papel importante no acesso ao Parque Olímpico e às demais instalações da região, como o Riocentro. Serão seis estações: Jardim Oceânico (Barra), São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz (Ipanema). Dos 16 quilômetros de extensão da Linha 4, mais de 12 quilômetros de túneis já estão escavados, e foram colocados mais de 18 quilômetros de trilhos, o que equivale a mais da metade da extensão, considerando as vias permanentes nos dois sentidos.
A máquina de escavação Tunnel Boring Machine, conhecida como Tatuzão, iniciou a operação de entrada na estação Antero de Quental, no Leblon. O Tatuzão já escavou 2,5 quilômetros em túneis e agora faltam 700 metros até o Alto Leblon, onde haverá a conexão com os túneis que vêm da Barra da Tijuca. Quatro estações já estão escavadas e em fase de acabamentos: Nossa Senhora da Paz, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico.
Reunião de trabalho
Após a visita ao metrô, as autoridades participaram de reunião de trabalho na sede do Comitê Organizador dos Jogos, com presença do presidente do Comitê, Carlos Arthur Nuzman. No encontro, ficou definido que o Governo do Rio ajudará a pagar a conta da energia temporária dos Jogos, que é de responsabilidade do governo federal, e que está estimada atualmente em cerca de R$ 450 milhões. A solução deve vir por meio de nova lei de isenção fiscal que será enviada à Assembleia Legislativa do estado.
"O governo estadual deve mandar uma nova lei para a Assembleia fazendo uma modelagem semelhante ao que fez para os outros projetos olímpicos (Lei Estadual 7036/15, que autorizou incentivos fiscais para aportes de recursos voltados para os Jogos) e fará uma lei específica para esse percentual da energia temporária, algo em torno de R$ 150 milhões, com renúncia de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para o ano de 2017", explicou Leonardo Espíndola, secretário da Casa Civil do governo do estado.
Segundo o secretário, os R$ 310 milhões captados em virtude da Lei 7036/15 serão usados, por exemplo, na aquisição de mobília da Vila dos Atletas, como camas, mesas e ar condicionado.
"Foi uma reunião produtiva, demos um passo importante na definição da conta da energia temporária e saímos daqui ainda mais confiantes no sucesso dos Jogos", afirmou o ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, acrescentando que o Comitê agradeceu o empenho do governo federal para resolver questões como o fechamento do Aeroporto Santos Dumont durante as competições de vela.
Fotos: PR e ME
"Nós temos aqui talvez o maior empreendimento de mobilidade urbana do Brasil e da América Latina. E vocês estão diante de uma obra que, além disso, leva em consideração requisitos ambientais", disse a presidenta. "As Olimpíadas e as Paralimpíadas têm um papel muito importante para o Brasil, elas abrem o Brasil para o mundo e um dos caminhos dessa abertura é onde nós estamos", acrescentou.
A obra, de responsabilidade do Governo do Estado do Rio de Janeiro, integra o Plano de Políticas Públicas/Legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016. De acordo com a última atualização do Plano, em abril de 2015, o investimento total é de R$ 8,79 bilhões, sendo R$ 1,16 bilhão da Concessionária Rio-Barra e R$ 7,63 bilhões do governo estadual, dos quais R$ 6 bilhões são de financiamento federal contratado via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A nova linha, que ligará Ipanema, na Zona Sul, à Barra da Tijuca, terá papel importante no acesso ao Parque Olímpico e às demais instalações da região, como o Riocentro. Serão seis estações: Jardim Oceânico (Barra), São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz (Ipanema). Dos 16 quilômetros de extensão da Linha 4, mais de 12 quilômetros de túneis já estão escavados, e foram colocados mais de 18 quilômetros de trilhos, o que equivale a mais da metade da extensão, considerando as vias permanentes nos dois sentidos.
A máquina de escavação Tunnel Boring Machine, conhecida como Tatuzão, iniciou a operação de entrada na estação Antero de Quental, no Leblon. O Tatuzão já escavou 2,5 quilômetros em túneis e agora faltam 700 metros até o Alto Leblon, onde haverá a conexão com os túneis que vêm da Barra da Tijuca. Quatro estações já estão escavadas e em fase de acabamentos: Nossa Senhora da Paz, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico.
Reunião de trabalho
Após a visita ao metrô, as autoridades participaram de reunião de trabalho na sede do Comitê Organizador dos Jogos, com presença do presidente do Comitê, Carlos Arthur Nuzman. No encontro, ficou definido que o Governo do Rio ajudará a pagar a conta da energia temporária dos Jogos, que é de responsabilidade do governo federal, e que está estimada atualmente em cerca de R$ 450 milhões. A solução deve vir por meio de nova lei de isenção fiscal que será enviada à Assembleia Legislativa do estado.
"O governo estadual deve mandar uma nova lei para a Assembleia fazendo uma modelagem semelhante ao que fez para os outros projetos olímpicos (Lei Estadual 7036/15, que autorizou incentivos fiscais para aportes de recursos voltados para os Jogos) e fará uma lei específica para esse percentual da energia temporária, algo em torno de R$ 150 milhões, com renúncia de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para o ano de 2017", explicou Leonardo Espíndola, secretário da Casa Civil do governo do estado.
Segundo o secretário, os R$ 310 milhões captados em virtude da Lei 7036/15 serão usados, por exemplo, na aquisição de mobília da Vila dos Atletas, como camas, mesas e ar condicionado.
"Foi uma reunião produtiva, demos um passo importante na definição da conta da energia temporária e saímos daqui ainda mais confiantes no sucesso dos Jogos", afirmou o ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, acrescentando que o Comitê agradeceu o empenho do governo federal para resolver questões como o fechamento do Aeroporto Santos Dumont durante as competições de vela.
Fotos: PR e ME
0 Comentários