O Brasil ficou mais uma vez nas oitavas de final de um Mundial de Handebol. E novamente caiu por apenas um gol, como em 2013, na derrota
para a Rússia. Desta vez, porém, a arbitragem foi motivo de polêmica e
irritou bastante os jogadores da seleção. Os croatas, mesmo com a
marcação pesada em cima do Brasil, teve apenas um jogador suspenso por
dois minutos em 60 jogados. Além disso, um gol do Brasil foi invalidado
para a marcação de um sete metros cobrado por Chiuffa e defendido pelo
goleiro da Croácia.
A partida foi comandada por dois árbitros do
Catar, que apesar de ter vencido a Áustria e avançado às quartas de
final com um time de naturalizados, não tem tradição na modalidade.
Mansour Abdulla Al-Suwaidi e Saleh Jamaan Bamutref foram os árbitros do
duelo vencido por 26 a 25 pelo croatas, que vão às quartas de final.
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É quase impossível acontecer de um time ter apenas um jogador suspenso
por dois minutos o jogo inteiro. Ainda mais em Mundial, com calor de
jogo, contato. É complicado falar de arbitragem, mas irritou muito a
gente. Achamos estranho, não sei porque essa arbitragem esteve no nosso
jogo. Ficamos tristes porque merecíamos muito, mas não deu - disse Zeba.
João,
um dos destaques do Brasil no Mundial, também não gostou da arbitragem,
mas preferiu colocar a culpa da derrota na própria seleção brasileira.
Já
sabíamos que isso ia um pouco acontecer para o lado deles. Não queremos
levar para o lado do árbitro. Perdemos, a culpa é nossa. Vamos nos
levantar sozinhos, como sempre fizemos - garante João.
Ao final
do jogo, vários atletas do Brasil cercaram os árbitros para reclamar de
algumas marcações durante os 60 minutos. O goleiro Bombom, que assistiu a
segunda etapa do banco, já que Rick entrou bem e foi um "paredão", deu
seu entendimentos sobre a atuação dos árbitros.
- Jogamos de
igual a igual contra a Croácia, que eu nem preciso falar da qualidade.
Mas as coisas pesou, e era a Croácia do outro lado. Acho que nessa hora a
tradição e o nome falam muito - explicou Bombom.
Foto: CBHb
Fonte: Globoesporte.com
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