O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) adotou a
política de “zero classificação”. O esforço visa minimizar o número de
atletas que precisam ser classificados nos dias que antecedem ou durante
os Jogos Paralímpicos.
O objetivo do IPC é atingir esta meta com a ajuda de todas as
federações internacionais. Ambos trabalharão em conjunto para investir e
implementar um programa compreensivo de classificação pré-Jogos
Paralímpicos, espalhado por todo o período de classificação para a
competição. A política foi introduzida de forma bem sucedida antes de
Sochi-2014 e agora será estendida para antes dos Jogos Paralímpicos do
Rio de Janeiro, no próximo ano.
O sistema de classificação dos atletas é único no esporte paralímpico
e determina quais deles estão elegíveis para competir e quais deles
serão agrupados conjuntamente para determinado evento.
Esta divisão visa diminuir o impacto da deficiência no esporte e
assegurar que o vencedor de um evento seja determinado pela sua
habilidade, aptidão, forma física, força, resistência e estratégia – os
mesmos fatores que levam à vitória nos esportes convencionais.
“A nossa meta final com esta política é de totalmente eliminar a
necessidade da classificação para um atleta nos Jogos Paralímpicos, já
que estas decisões de último momento não são justas para nenhuma das
partes envolvidas, especialmente com atletas que treinaram anos para
chegar aos Jogos”, disse Peter Van de Vliet, diretor médico e científico
do IPC.
Sob a nova política do IPC, atletas com status de classificação
esportiva “confirmado” ou “revisar + data fixa 2017″ estarão elegíveis a
participar dos Jogos do Rio-2016.
Fonte: CPB
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