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Eduardo Paes diz estar com obras para os Jogos Olímpicos de 2016 dentro do prazo


O Rio de Janeiro vai entrar em 2015 em um “momento absolutamente decisivo” da preparação para os Jogos Olímpicos, mas está com as obras em dia e prevê começar a entregar as primeiras arenas a partir de agosto, afirmou o prefeito Eduardo Paes na última sexta-feira 19, ao fazer um balanço do andamento dos trabalhos.

Em um apresentação comparando o avanço das obras entre janeiro e dezembro de 2014, em que destacou a evolução principalmente dos trabalhos no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, Paes disse que as principais dores de cabeça foram resolvidas e que agora basta manter o ritmo para concluir os preparativos dentro do prazo.

Paes apontou a construção do velódromo, com capacidade para 5 mil pessoas, como a única obra atrasada no Parque Olímpico, mas disse que as três semanas de atraso no cronograma “são facilmente recuperáveis”.

– Na nossa cabeça a Olimpíada começa no ano que vem. Temos o desafio de começar a entregar estádios a partir de agosto e setembro e, provavelmente, vamos a cada dois meses inaugurar dois equipamentos olímpicos – disse o prefeito a jornalistas em entrevista coletiva no Parque Olímpico.

“É um desafio muito grande. A situação nunca é confortável, mas as coisas estão bastante em dia. Todas as obras estão absolutamente dentro do prazo. Nós temos pleno controle do processo hoje”, acrescentou.

Entre os principais avanços apontados pela Prefeitura do Rio neste ano está o início das obras do Parque Olímpico de Deodoro, que estavam atrasadas e só começaram a sair do papel em julho. Outros avanços incluem obras de mobilidade urbana na cidade e a construção da Vila Olímpica, que está 60 por cento concluída.

Apesar de as autoridades apontarem que as obras estão bem encaminhadas, os organizadores dos Jogos Olímpicos enfrentam problemas em outras frentes, como por exemplo a poluição da Baía de Guanabara, onde serão disputadas as provas de vela.

Nesta semana, pesquisadores da Fiocruz detectaram inclusive bactérias resistentes a antibióticos nas águas que desembocam na baia, o que aumentou a preocupação com a qualidade da água na raia olímpica. Atletas que treinam e competem no local frequentemente reclamam da sujeira.

Questionado sobre o problema, Paes disse que o tema não é da alçada da Prefeitura, e apontou a responsabilidade para o governo do Estado.

O orçamento dos Jogos Olímpicos é de R$ 37,6 bilhões, dos quais R$ 24,1 bilhões são destinados para obras de infraestrutura e R$ 6,5 bilhões são para a construção de equipamentos feitos exclusivamente para a Olimpíada. Os outros R$ 7 bilhões são do comitê organizador.


Uma das preocupações dos organizadores é evitar erros cometidos na preparação da Copa do Mundo deste ano, quando as obras atrasaram e sofreram estouro de orçamento.


Fonte: Correio do Brasil

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