Artigo da edição de outubro da "Golf Digest", a revista sobre golfe mais
lida do mundo, não vê com muita animação a volta do esporte para os
Jogos Olímpicos do Rio 2016, 104 anos após a última participação. No
artigo intitulado "Como salvar o golfe olímpico", o autor Shane Ryan
considera o formato pouco atraente, já que a classificação por ranking
limita o número de atletas por países e deixaria grandes golfistas de
fora. Também afirma que o torneio não é atraente para os jogadores e
propõe a disputa por equipes.
De acordo com a Federação Internacional de Golfe (IGF), os 15 melhores do mundo estão classificados, com um limite de quatro atletas por país. Abaixo do top 15, o limite passa para dois por país até que se completem 60 jogadores. Algo que poderia ser bom para a expansão da modalidade no mundo. Porém, como os melhores estão concentrados em poucos países, é possível que destaques da Ryder Cup (competição bienal entre Estados Unidos e Europa) fiquem de fora. Como o irlandês Graeme McDowell e Jamie Donaldson, do País de Gales, que em Jogos Olímpicos defenderiam a Grã-Bretanha e dificilmente teriam vaga. O artigo estipula que para completar os 60 jogadores do torneio olímpico seria preciso "baixar" bastante no ranking, chegando ao 250º lugar, por exemplo.
- A verdade é: o golfe está de volta com um formato auto-defensivo que vai certamente resultar em um torneio chato, que não representa status no mundo do golfe profissional. Todo o trabalho duro que a IGF está colocando nas Olimpíadas vai fracassar - escreve Ryan.
De acordo com a Federação Internacional de Golfe (IGF), os 15 melhores do mundo estão classificados, com um limite de quatro atletas por país. Abaixo do top 15, o limite passa para dois por país até que se completem 60 jogadores. Algo que poderia ser bom para a expansão da modalidade no mundo. Porém, como os melhores estão concentrados em poucos países, é possível que destaques da Ryder Cup (competição bienal entre Estados Unidos e Europa) fiquem de fora. Como o irlandês Graeme McDowell e Jamie Donaldson, do País de Gales, que em Jogos Olímpicos defenderiam a Grã-Bretanha e dificilmente teriam vaga. O artigo estipula que para completar os 60 jogadores do torneio olímpico seria preciso "baixar" bastante no ranking, chegando ao 250º lugar, por exemplo.
- A verdade é: o golfe está de volta com um formato auto-defensivo que vai certamente resultar em um torneio chato, que não representa status no mundo do golfe profissional. Todo o trabalho duro que a IGF está colocando nas Olimpíadas vai fracassar - escreve Ryan.
O autor do artigo cita uma conversa que teve com o americano Matt Every,
a quem considera um dos jogadores mais honestos do PGA Tour. Every
teria lhe dito que os golfistas não dão a mínima para as Olimpíadas.
- Por que eles deveriam, quando a vitória literalmente significa menos esforço, em um campo mais fraco, do que qualquer outro torneio no calendário anual? - questionou o golfista a Ryan.
O artigo lembra que além do Rio, o golfe também está garantido até os Jogos de Tóquio 2020. Depois ele deverá ser avaliado pelo Comitê Olímpico Internacional para ver se continua. Por isso, uma primeira boa impressão seria importante.
Depois das críticas, o artigo enumera uma série de sugestões que poderiam evitar o alardeado fracasso. O autor lembra que o golfe é um esporte individual, por isso não importa por qual país o atleta jogue. Por isso, ele aponta o formato de equipes, como a própria Ryder Cup, como o ideal para as Olimpíadas.
- Por que eles deveriam, quando a vitória literalmente significa menos esforço, em um campo mais fraco, do que qualquer outro torneio no calendário anual? - questionou o golfista a Ryan.
O artigo lembra que além do Rio, o golfe também está garantido até os Jogos de Tóquio 2020. Depois ele deverá ser avaliado pelo Comitê Olímpico Internacional para ver se continua. Por isso, uma primeira boa impressão seria importante.
Depois das críticas, o artigo enumera uma série de sugestões que poderiam evitar o alardeado fracasso. O autor lembra que o golfe é um esporte individual, por isso não importa por qual país o atleta jogue. Por isso, ele aponta o formato de equipes, como a própria Ryder Cup, como o ideal para as Olimpíadas.
Foto: Getty Images
Fonte: Globoesporte.com
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