O COI (Comitê Olímpico Internacional) irá incluir uma clausula anti-discriminação nos contratos com as cidades-sede a partir dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022.
A entidade enviou uma carta às três cidades candidatas, Oslo (NOR), Pequim (CHN) e Almaty (KAZ), notificando da inclusão da clausula.
O motivo teria sido a polêmica da lei contra propaganda homossexual para menores de idade na Rússia, a chamada "Lei Anti-Gay", que gerou protestos contra os Jogos de Inverno de Sochi, que aconteceram em Fevereiro deste ano.
De acordo com a agência Associated Press, a nova clausula requer que a cidade-sede e o comitê Olímpico Nacional: "conduzam atividades que promovam e enfatizem os princípios fundamentais e os valores do Olimpismo, em particular qualquer forma de discriminação em relação a um país ou a uma pessoa em razão da raça, religião, politica, sexo ou de qualquer outro tipo, assim como o desenvolvimento do Movimento Olímpico."
Os movimentos gays internacionais "All Out" e "Athlete Ally" foram alguns dos responsáveis pela pressão feita no COI para acrescentar tal dispositivo.
Outra alteração feita pelo COI, foi a retirada que permitia ao comitê acrescentar três eventos a sua escolha até três anos antes da realização dos Jogos Olímpicos.
Essas mudanças refletem as mudanças que vem acontecendo no COI as vesperas do Congresso Extraordinário do COI sobre a agenda Olímpica 2020, que será realizado em Mônaco (MON) no mês de Dezembro, e que pode trazer grandes mudanças ao movimento Olímpico.
Fonte: AP
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