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CBG admite erro na inscrição de Angélica Kvieczynski no Mundial de GRD


Uma alteração no formato do Mundial de Ginástica Rítmica e um descuido na inscrição foram os motivos do erro da Confederação Brasileira Ginástica (CBG) que deixou Angélica Kvieczynski, atleta número 1 do país, fora da disputa de dois aparelhos - o que impossibilitou que a brasileira brigasse de igual para igual com as outras participantes no individual geral, já que as outras competiram nos quatro aparelhos. A coordenadora Cristina Vital admitiu que esqueceu da mudança no regulamento da competição neste ano - que prevê duas séries a menos por país -, e a principal ginasta brasileira acabou não competindo nas maças e na fita.

- O que aconteceu foi um erro. Como foi esse erro? Deixa eu explicar: há 20 anos - mais de 20 anos, inclusive - são 12 séries por equipe nos Campeonatos Mundiais, são 12 séries que o país tem que apresentar. E este ano mudou para dez séries. Na verdade, eu sabia, claro que li a regra e tudo antes. Porém, no dia da inscrição, como eu estava no Canadá, eu esqueci. Eu passei a ordem: “não esqueçam de fazer a inscrição decrescente, Andressa, Natália e Angélica”. Por ordem de ranking. Angélica, como melhor ginasta do país, porque é a que tem mais medalhas internacionais e tudo, seria a última a ser inscrita. O que aconteceu foi que realmente tinha quatro links para a primeira ginasta inscrita, quatro links para a segunda ginasta inscrita, e na terceira ginasta só tinha dois links. E foi aí que a Angélica ficou fora dos aparelhos – explicou Cristina Vital, coordenadora de ginástica rítmica da CBG.

A coordenadora contou que a confederação ainda tentou alterar a inscrição, mas que a Federação Internacional de Ginástica (FIG) não aceitou o pedido brasileiro.

- Nós pensávamos que poderia mudar, né? Porque, afinal, a inscrição é feita um mês antes, então achamos que poderíamos trocar os aparelhos entre as ginastas. Mas, mesmo sendo o primeiro ano desta regra, a FIG vetou essa possibilidade de troca de aparelho para todos os países. Nós tentamos muito reverter essa situação, fizemos cartas e ofícios solicitando. Tanto que, por tanta insistência do Brasil, soube que a FIG vai pensar para o próximo ano uma maneira para que os países possam trocar a ordem dos aparelhos. Porque é só a ordem dos aparelhos.

Apesar do problema, Angélica Kvieczynski já se mostrou conformada em não ter disputado todos os aparelhos, e Cristina Vital fez questão de elogiar Natália Gáudio e Andressa Jardim, as outras representantes do Brasil.

- Graças a Deus não é um ano de classificação para os Jogos Olímpicos, então não tem consequências graves. Nós tivemos duas lindas ginastas fazendo os quatro aparelhos, a Andressa e a Natália, que competiram muito bem. A Andressa, primeiro Mundial dela, foi linda. A Natália também fez séries maravilhosas. Acho que agora é enfrentar tudo isso, aprender com esse erro, tomar mais cuidado. Foi uma falta de cuidado, principalmente minha como coordenadora da seleção. E no próximo ano fazer tudo diferente – afirmou Cristina.


Foto: CBG
Fonte: Globoesporte.com


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