Por razões ambientais, o
Ministério Público ordenou uma audiência pública para se analisar o projeto,
propondo mudanças com novas propostas ou mesmo que fiquem paralisadas as obras
até que se resolva.
Local de obras do Campo de Golfe para Rio 2016 (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Em julgamento realizado nesta
semana, o juiz da 7º vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro, Eduardo Antônio
Klausner, por indefinição no processo, deu um novo prazo de 45 dias para nova
proposta da empresa responsável pela obra, a Fiori Empreendimentos em conjunto
à Prefeitura.
O impasse surge da tentativa do
Ministério Público de proteger uma área próxima à Lagoa de Marapendi, que
alteraria 7 dos 18 buracos do Campo. Para isso, os buracos seriam remanejados
para uma área onde será construído um condomínio de luxo. A prefeitura alega
falta de espaço e tempo para isso e, dos 400m de recuo propostos pelo MP,
aceitaram 120m. Outra discussão levantada foi de 58mil m² de Mata Atlântica que
havia sido desapropriada, mas que se acertou em devolver ao Parque de
Marapendi.
As obras do campo estão em 60% concluídas, tendo iniciadas em Abril de 2013, após um atraso por razões também judiciais, mas referentes à propriedade. Muita discussão está por vir,
para que Ministério Público, Fiori Empreendimentos e Prefeitura do Rio de
Janeiro entrem em um acordo para a conclusão do Campo de Golfe na Barra da
Tijuca.
Fonte: globoesporte.globo.com
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