Pivô do maior escândalo de doping da história do esporte, o ex-ciclista Lance Armstrong
foi poupado de ir a julgamento nesta semana no Texas, nos Estados
Unidos. O americano iria dar o seu depoimento nesta quinta-feira sobre a
conspiração que o levou a ter na carreira de sucesso nas pistas. É
certo que os advogados da acusação iriam fazer uma série perguntas sobre
quem o ajudou na fraude que chocou o mundo. A ordem para adiar o
depoimento de Armstrong veio do juíz Kerry Fitzgerald, da Corte de
Dallas, que pediu mais tempo para fazer a revisão do caso.
O
adiamento tem a ver com algumas contradições entre declarações do
ex-ciclista e a SCA Promotions. A empresa radicada em Dallas atrasou o
pagamento de bônus pelo desempenho do americano após descobrir suspeitas
de doping envolvendo o ex-atleta em 2005, mas não conseguiu prová-las. O
pagamento de US$ 7,5 milhões foi realizado em 2006 pela SCA, mas o
tribunal do estado concordou em reconsiderar o caso após o escândalo
declarado em 2012.
Armstrong ainda tentou arquivar o processo
em Dallas, mas teve o pedido negado no último mês. Fitzgerald deu às
partes envolvidas o prazo até o dia 14 de março para apresentarem as
suas alegações. Os advogados americanos alegam que retomar a questão irá
provocar um "dano irreparável" para o ex-ciclista e os seus negócios. O
atleta pode perder mais de US$ 100 milhões (R$ 235,5 milhões) no
processo.
No ano passado, Armstrong foi banido do esporte ao ter confessado o uso
contínuo da substância proibida Eritropoietina (EPO). O americano é
acusado de usar EPO (Erythropoietina), esteróides e transfusões de
sangue como doping. Ele ainda
perdeu os seus sete títulos da Volta da França, conquistados entre
1999 e 2005.
Foto: AP
Fonte: Globoesporte.com
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