
A FIVB( Federação internacional de Vôlei ) disse que está monitorando a situação do vôlei brasileiro depois de saber das denuncias feitas nas últimas semanas.
Nesta semana, a FIVB se pronunciou dizendo: ''A FIVB está preocupada. Depois de receber as últimas noticias da Confederação Brasileira de Vôlei, a FIVB está monitorando a situação no Brasil e esperará mais detalhes da investigação da CBV. A FIVB está confiante que o processo irá fornecer os esclarecimentos necessários'' diz o comunicado da entidade.
Na mesma semana, o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, também discursou.
''As nossas preocupações também são grandes, não podia ser diferente. Devem ser apurados os fatos que estão sendo mencionados e prestado contra a sociedade''.
A CBV anunciou que vai contratar uma auditoria externa para avaliar contratos de terceirização de serviços assinados pela entidade na gestão de Ary Graça Filho.
Desde o ano passado, Walter Pitombo laranjeiras, conhecido como Toroca, vice da CBV há 30 anos, assumiu a presidência da CBV.
A decisão da mudança irá ocorrer após as denuncias feitas pela ESPN, que revelam que duas empresas de dirigentes da CBV e da FIVB receberam R$ 10 milhões sobre contratos negociados diretamente com patrocinadores, como o Banco do Brasil.
Na primeira denuncia feita, a empresa SMP, do ex-superintendente geral da CBV, Marcos Pina (que já foi afastado do cargo), recebeu os R$ 10 milhões para intermediar contratos de patrocínio da entidade. Entre eles, o principal patrocinador esportivo do vôlei brasileiro, o Banco do Brasil. O banco e a CBV dizem que o contrato foi assinado diretamente entre as partes, sem intermediários.
Já, a segunda denuncia feita pela ESPN diz que a empresa S4G Gestão de Negócios, de Fábio Dias Azevedo, atual diretor da FIVB, recebeu os R$ 10 milhões por dois contratos de prestação de serviços e assessoria comercial. A empresa, porém, foi aberta três dias antes da assinatura dos contratos. Azevedo também trabalhou na CBV na era da gestão de Ary Graça Filho.
Fonte: www.1folha.uol.com.br
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