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Bicampeã brasileira, Bárbara elogia equipe e diz que objetivo é Rio-2016



 A regularidade de Ágatha e Bárbara Seixas foi a receita para o bicampeonato do Circuito Brasileiro, ainda nas semifinais da última etapa, na Praia de Pajuçara. A única vez em que não subiram ao pódio na competição foi na abertura da temporada 2013/2014, em Recife (PE). Nas sete etapas seguintes, só  deu elas: terceiro lugar em Vitória (ES) e no Rio de Janeiro (RJ), primeiro no Guarujá (SP), vice em São José (SC), campeãs em São Luís (MA), terceiro em Natal (RN), título em João Pessoa (PB) e mais um vice em Maceió (AL). A campanha impecável é resultado de um trabalho árduo, com treinos exaustivos em busca da perfeição.

- Não acho que estamos vivendo apenas uma fase. As conquistas foram resultado de um trabalho. Nada é de graça. No início da temporada, não estávamos tão bem fisicamente. Batalhamos muito, jogo a jogo, etapa por etapa. Para um time se tornar vencedor, precisa acreditar nele mesmo. E tendo uma equipe que acredita e te puxa, não tem como dar errado. O potencial técnico é grande, não só o nosso, mas o da equipe como um todo. Ninguém consegue evoluir sem um trabalho grande por trás. Baseamos os nossos treinos em precisão, condicionamento físico e perfeição. O objetivo no futuro é 2016 - destacou Bárbara, que completará três anos de parceria em maio.


A amizade e a sintonia em quadra são alguns dos ingredientes de sucesso da dupla. Elas conhecem os limites de cada uma, sabem quando precisam recuar, incentivar ou até mesmo chamar a atenção da outra. Convocadas para a seleção brasileira na última semana, as atletas irão disputar as etapas de abertura do Circuito Mundial, na China: o Open de Fuzhou, de 22 a 27 de abril, e, na semana seguinte, o Grand Slam de Xangai, de 29 de abril a 4 de maio. No ano passado, Ágatha jogou ao lado de Maria Elisa, enquanto Bárbara formou uma parceria com Lili.
- A Ágatha é uma pessoa muito astral e ficamos amigas. Sempre temos o intuito de ajudar uma a outra. Saber como agir é fundamental porque as pessoas são diferentes. Se você não se adapta à personalidade da outra pessoa, não tem como formar uma equipe com sintonia. É muito bom saber que vamos jogar o Circuito Mundial. Fomos pegas de surpresa com as mudanças na seleção no ano passado e fomos separadas. Estou muito orgulho do trabalho que estamos realizando e queremos dar continuidade. Acho que contra fatos não há argumentos - acrescentou a carioca, que teve uma rápida passagem pelo vôlei de quadra, onde atuou nas categorias de base do Flamengo.
Para Ágatha, o mais difícil ao longo da temporada foi manter a regularidade, sem deixar o ritmo cair.
- O mais difícil para um time é mantê-lo ganhando, por isso, precisamos manter a concentração e o foco no trabalho. Nos preocupamos até com o descanso. É importante estar com o sono em dia, descansar à tarde... É um trabalho conquistado com suor, dedicação e sacrifício. A disputa acirrada até o fim da temporada é um sinal de que todas as duplas trabalham muito. Estamos sempre tentando nos cercar para evitar os erros, trabalhando a parte física, técnica e psicológica. Até com o descanso a gente se preocupa, assim como a alimentação. São muitas áreas envolvidas. Jogar uma etapa é a parte final do processo - analisou a paranaense de Paranaguá, criada em Curitiba.
O bicampeonato pode ser o início de uma nova era nas areias. Depois da dinastia de Adriana Behar/Shelda, que conquistou oito títulos do Circuito Brasileiro entre 1996 e 2004, seguido da hegemonia de Juliana/Larissa, que emendou cinco conquistas no torneio entre 2005 e 2011, Ágatha e Bárbara renovam essa esperança. A carioca evitou as comparações, mas admite que gostaria de trilhar um caminho vitorioso como o das atletas a quem vê como um espelho.
- O futuro a Deus pertence. Esses times fizeram história e nos servem de inspiração. Eu era muito fã delas. Fizeram muito pelo nosso esporte e aprendi muito com elas. O que mais gostaria é de trilhar esse caminho e criar uma nova hegemonia.
Ao invés de hegemonia, Ágatha prefere o termo regularidade.
- Fico com o pé atrás de falar que é uma hegemonia que está nascendo. A palavra mais adequada seria regularidade. Conquistamos dois títulos na reta final, assim como na última temporada, quando fomos campeãs no penúltimo dia da última etapa. Pela 13ª vez seguida, chegamos a uma semifinal do Circuito Brasileiro, contando com as quatro últimas da edição passada. Estou feliz demais.

Fonte:  sportv.globo.com

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