Maria Suelen Altheman - Foto: Luiz Pires/VIPCOMM |
O judô brasileiro segue batendo recordes. O
ranking da Federação Internacional divulgado nesta quinta, 25 de julho,
aponta quatro brasileiros como líderes em suas categorias, um feito
inédito. Além disso, como é a última atualização do ranking antes do
Campeonato Mundial no Rio de Janeiro, está definido que o Brasil terá
atletas como cabeças-de-chave em onze categorias, uma a mais que nos
Jogos de Londres. A mais nova líder é Maria Suelen Altheman, que com
ouro no Grand Slam de Moscou, chegou aos 2306 pontos e ultrapassou a
cubana Idalys Ortiz (2180), assumindo a liderança do ranking na
categoria pesado (+78kg). Ela se junta a campeã olímpica Sarah Menezes
(48kg), a Mayra Aguiar (78kg) e a Victor Penalber (81kg) no topo do
mundo.
“O Brasil vem conseguindo bater esses recordes porque a CBJ está fazendo um excelente trabalho junto aos atletas. Tenho que agradecer a todos da comissão técnica que me ajudaram a chegar nessa posição mas também não posso esquecer dos técnicos do meu clube que me dão suporte quando não estou viajando”, disse Maria Suelen.
“Sussu” como é conhecida vinha colecionando bons resultados desde o fim dos Jogos de Londres como o título do Grand Slam de Baku e do Grand Prix de Dusseldorf esse ano, as pratas no World Masters de Tyumen, no Grand Prix de Abu Dhabi no ano passado e no Mundial Militar - que não conta pontos para o ranking mundial -, e o bronze no Grand Slam de Tóquio em dezembro último. O último foi o ouro no Grand Slam de Moscou.
“Estou muito feliz pelo título do GS mas também por ser a primeira do ranking, o que garante ser cabeça-de-chave no Mundial! Agora é focar para essa que é a competição mais importante do ano e vai ser aqui na nossa casa, no Rio de Janeiro”, completou.
“O Brasil vem conseguindo bater esses recordes porque a CBJ está fazendo um excelente trabalho junto aos atletas. Tenho que agradecer a todos da comissão técnica que me ajudaram a chegar nessa posição mas também não posso esquecer dos técnicos do meu clube que me dão suporte quando não estou viajando”, disse Maria Suelen.
“Sussu” como é conhecida vinha colecionando bons resultados desde o fim dos Jogos de Londres como o título do Grand Slam de Baku e do Grand Prix de Dusseldorf esse ano, as pratas no World Masters de Tyumen, no Grand Prix de Abu Dhabi no ano passado e no Mundial Militar - que não conta pontos para o ranking mundial -, e o bronze no Grand Slam de Tóquio em dezembro último. O último foi o ouro no Grand Slam de Moscou.
“Estou muito feliz pelo título do GS mas também por ser a primeira do ranking, o que garante ser cabeça-de-chave no Mundial! Agora é focar para essa que é a competição mais importante do ano e vai ser aqui na nossa casa, no Rio de Janeiro”, completou.
Os outros medalhistas no Grand Slam também somaram importantes pontos
no ranking. O ouro rendeu 500 pontos para Sarah Menezes (48kg)e uma
distância superior a 1000 da belga Charline van Snick; o terceiro
campeão brasileiro na competição, Charles Chibana (66kg), saltou para a
sétima colocação com 960 pontos, ainda bastante distante do líder
Tumurkhuleg Davaadorj mas mostrando sua evolução durante o ano.
Com os 300 pontos da segunda colocação na Rússia, Felipe Kitadai (60kg) se manteve na terceira colocação com 1576, trezentos a menos que o georgiano Amiran Papinashvili. Mayra Aguiar (78kg) se manteve na liderança mas com a derrota na decisão do Grand Slam para a húngara Abigel Joo, viu sua diferença de pontos para a adversária diminuir de 322 para 170 pontos. Érika Miranda, que também foi prata em Moscou, agora é a sexta com 1202 pontos. Já Ketleyn Quadros (57kg) assumiu a oitava colocação (970).
Os medalhistas de bronze somaram 200 pontos. Rafaela Silva (57kg) chegou a quarta colocação (1204); Luiz Revite (66kg) é o décimo-segundo; e Luciano Correa (100kg) chegou à 14ª posição com 696 pontos.
As outras categorias em que o Brasil garantiu cabeças-de-chave são a meio médio, médio e pesado masculino e médio feminina. Victor Penalber (81kg), que ficou em quinto na Rússia, se manteve em primeiro mas com um distância curtíssima, de apenas 36 pontos, para o segundo colocado, o georgiano Avtandil Tchrikishvili.
Rafael Silva (+100kg) também manteve a segunda colocação entre os pesados, apenas 40 pontos atrás do francês Teddy Rinner e a quase 350 de Adam Okruashvili (GEO). Mas mesma categoria, Walter Santos é o sétimo e David Moura, o oitavo. Tiago Camilo, que não competiu na Rússia, é o sexto 898 pontos e Maria Portela (70kg) é a oitava com 870 pontos.
“O mais importante para nós da comissão técnica é ter conseguido evoluir em relação aos Jogos de Londres com uma categoria a mais com atletas entre os oito primeiros do ranking, garantindo que eles serão cabeças-de-chave e terão um caminho um pouco menos difícil no Mundial. Isso mostra que o planejamento está dando certo. Com relação aos líderes, vejo duas faces da moeda: se por um lado eles ganham melhoram a autoconfiança e passam a ser mais respeitados pelo adversários, por outro passam a ser mais conhecidos e mais estudados. Eles tem que continuar trabalhando”, disse Ney Wilson, gestor técnico de alto rendimento da CBJ.
Com os 300 pontos da segunda colocação na Rússia, Felipe Kitadai (60kg) se manteve na terceira colocação com 1576, trezentos a menos que o georgiano Amiran Papinashvili. Mayra Aguiar (78kg) se manteve na liderança mas com a derrota na decisão do Grand Slam para a húngara Abigel Joo, viu sua diferença de pontos para a adversária diminuir de 322 para 170 pontos. Érika Miranda, que também foi prata em Moscou, agora é a sexta com 1202 pontos. Já Ketleyn Quadros (57kg) assumiu a oitava colocação (970).
Os medalhistas de bronze somaram 200 pontos. Rafaela Silva (57kg) chegou a quarta colocação (1204); Luiz Revite (66kg) é o décimo-segundo; e Luciano Correa (100kg) chegou à 14ª posição com 696 pontos.
As outras categorias em que o Brasil garantiu cabeças-de-chave são a meio médio, médio e pesado masculino e médio feminina. Victor Penalber (81kg), que ficou em quinto na Rússia, se manteve em primeiro mas com um distância curtíssima, de apenas 36 pontos, para o segundo colocado, o georgiano Avtandil Tchrikishvili.
Rafael Silva (+100kg) também manteve a segunda colocação entre os pesados, apenas 40 pontos atrás do francês Teddy Rinner e a quase 350 de Adam Okruashvili (GEO). Mas mesma categoria, Walter Santos é o sétimo e David Moura, o oitavo. Tiago Camilo, que não competiu na Rússia, é o sexto 898 pontos e Maria Portela (70kg) é a oitava com 870 pontos.
“O mais importante para nós da comissão técnica é ter conseguido evoluir em relação aos Jogos de Londres com uma categoria a mais com atletas entre os oito primeiros do ranking, garantindo que eles serão cabeças-de-chave e terão um caminho um pouco menos difícil no Mundial. Isso mostra que o planejamento está dando certo. Com relação aos líderes, vejo duas faces da moeda: se por um lado eles ganham melhoram a autoconfiança e passam a ser mais respeitados pelo adversários, por outro passam a ser mais conhecidos e mais estudados. Eles tem que continuar trabalhando”, disse Ney Wilson, gestor técnico de alto rendimento da CBJ.
CBJ
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