No último dia de disputas do Mundial de Paraatletismo, em Lyon (FRA), o Brasil conquistou um bronze, mas não conseguiu tomar a vice-liderança dos EUA no quadro de medalhas da competição.
Na Maratona da classe T46, Ezequiel Costa ficou com a medalha de bronze após uma confusão fora da pista. O brasileiro havia chegado em 4º lugar, mas Abderrahman Ait Khamouch (ESP) foi desclassificado por se hidratar fora dos locais oficiais da prova.
A Espanha recorreu com sucesso da desclassificação, mas o Brasil protestou e conseguiu de volta a medalha.
Assim, o Brasil finaliza o Mundial de Paraatletismo com 16 ouros, 10 pratas e 14 bronzes, na 3ª posição, o que iguala a campanha de Christchurch (NZL) em 2011, mas com quatro medalhas a mais de ouro e 10 a mais no total geral.
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, disse ao site Globoesporte.com que: "O objetivo era ter uma campanha superior. Mas o mais importante foi a revelaçãod e jovens talentos, que já chegaram com boas atuações., e quantidade de atletas conseguindo medalhas. Isso mostra que estamos no caminho certo Para o começo de ciclo é fundamental."
Os destaques do Brasil foram: Alan Fonteles (3 ouros e uma prata), Terezinha Guilhermina e Odair Santos (três ouros) e Lucas Prado (dois ouros).
A Rússia fechou em 1º no quadro de medalhas (26-16-11), seguida dos EUA (17-18-17), Brasil (16-10-14), Ucrânia (13-9-8) e Grã Bretanha (11-9-9).
O próximo Mundial será disputado daqui a dois anos, em Doha (QAT).
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