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Coluna Lance Livre: O imbatível Miami Heat






Ontem vimos o Miami Heat conseguindo o seu segundo título em uma série muito difícil contra o San Antonio Spurs e embora a grande torcida contra (eu incluso), o miami venceu e ainda vimos uma atuação de gala de LeBron James, aquele que tinha fama de amarelão e que parece, que agora, ele a deixou para trás e comandou o time que foio melhor na temporada regular (com sobras) e foi o melhor nos playoffs (com sofrimento). Na coluna de hoje, vou tentar analisar os fatores que deram esse bicampeonato ao Heat.

LeBron James - Sim, King James manteve seu trono e parece que não vai sair de lá tão cedo. Nessa temporada, vimos um LeBron muito mais solto, mais leve, a conquista de seu primeiro anel tirou um peso imenso de suas costas e assim, pode jogar e muito em diversas partidas. Como ele mesmo disse, ele quer ficar entre os melhores de todos os tempos, e está no caminho certo para isso. Se jogar como jogou no jogo 7 das finais, vai chegar mais rápido do que se pensa. Afinal, LeBron é um jogador completo, ele é ala, mas pode jogar em qualquer posição na quadra. Igual a ele nesse aspecto só vi um jogador: Magic Johnson.



Coadjuvantes precisos - E quando os craques estão bem marcados, os coadjuvantes tem que aparecer. E em muitos jogos, vimos os do Miami aparecendo. Ray Allen (coadjuvante de luxo), Mario Chalmers, Norris Cole e Shane Battier foram jogadores que apareceram ao longo desse campeonato para encaixar aquela bola que o big 3 do Miami não conseguia. E isso em um time é fundamental.


Chris Andersen - 'The Birdman' foi uma contratação precisa do Miami, pois sua maior fraqueza foi o garrafão. Joel Anthony, Udonis Haslem são muito queridos pela torcida do Miami, mas não páreo para um time que tinha um bom pivô, como o Tim Duncan, por exemplo. Chris Andersen também não é, mas e consegue ser melhor do que os dois pivôs citados e dava uma bela ajuda ao coitado do Chris Bosh que tinha que marcar essas feras do garrafão. Sem contar com o carisma de Andersen, que fez ele ser um dos queridinhos da torcida do Miami.

Dwayne Wade - Wade soube entender o seu papel de número 2 na equipe, e sempre que pode faz os seus pontos. E também decidia muitos jogos quando oLeBron estava muito bem marcado.É um cracaço, conquistou seu terceiro título por Miami e deve vir mais por aí, pois essa parceria com LeBron não tem data pra acabar.

Força em casa - A torcida do Miami parece ter se livrado do estigma de 'torcida de turistas' ou 'torcida de modinhas', em Muitos jogos eles lotaram  o ginásio e apoiaram o tempo todo. Ainda tinham alguns turistas aparecendo ( no fim do jogo 6 tinha gente que foi embora, e Bosh mandou esse pessoal não voltar nunca mais), mas com o Heat ficando cada vez mais forte, teremos mais torcedores fiéis, afinal em todos os esportes, são os títulos que fidelizam o torcedor. E isso faz o ginásio virar um caldeirão e o Heat pouco perdeu em casa nos playoffs. Apenas Chicago Bulls (yes!) e o San Antonio Spurs venceram o Heat em casa, e apenas uma vez cada,

Erik Spolestra - Sim, eu não estou louco! Eu o ainda acho um técnico fraco, mas Spolestra está mostrando evolução no cargo de técnico. O miami mostrou principalmente nesses playoffs que é um time reativo: ele tomava uma porrada, e Spolestra ia analisar o adversário e na partida seguinte vinha com um antídoto para anular os pontos fortes. Assim foi com os Spurs, Danny Green estava impossível até o jogo 5, depois disso, teve duas atuaçãoes pífias, principalmente porque ele teve poucas oportunidades para arremessar da linha de 3 do jeito que ele gosta. E claro que, Spolestra aproveita e muito, ter um cara como Pat Riley como manager. Não é vergonha nenhuma isso. Spolestra vem evoluindo muito junto com esse time do Heat



Shotclock

- Méritos ao San Antonio, que perdeu o título por detalhe. Tim Duncan foi incrível nesse campeonato e jogou muito. Tony Parker também foi muito bem, mas no jogo 7 deixou a desejar. Já Ginóbili, foi muito aquém do esperado, o que mostra que idade está pesando para o argentino. Mas os Spurs podem comemorar pois tem dois belos nomes para o futuro. Danny Green,que pode vir a ser um novo Ray Allen, e Kawhi Leonard, que só falta jogar na posição 5 e na posição 1. Nas posições 2,3 e 4 é um belíssimo jogador, ele será o futuro comandante dessa franquia em breve.


- No Eurobasket Women, vimos a decepção da Rússia, que está fora do mundial em 2014. E Espanha e Suécia, são as sensações do torneio. A Espanha aliás, que é a seleção bipolar do basquete europeu. quarto no mundial de 2010, sequer se classificou pro pré olímpico mundial para os jogos de Londres, e agora caminha a passos largos para participar de mais um mundial.

- NBA agora virá para o Brasil em outubro, no jogo entre Chicago Bulls e Wasington Wizards. Estou vendendo meu rim pra comprar um ingresso pertinho da quadra (os preços não foram divulgados, mas vão ser caros), quem estiver interessado, deixe uma mensagem nos comentários. =P

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