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Governo do RJ vai recorrer da liminar que proíbe demolição do Júlio Delamare

Foto: Leonardo Filipo
O Governo do Estado do Rio de Janeiro afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que vai recorrer da decisão judicial que proíbe a demolição do Parque Aquático Júlio Delamare, que faz parte do complexo do Maracanã. A derrubada do Centro de Treinamento de Saltos Ornamentais Carlos Arhtur Nuzman, prevista para o fim da manhã desta quarta-feira, foi impedida após a Justiça conceder uma liminar ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

A 8ª Promotoria de Cidadania requereu que a Justiça apreciasse um dos itens do pedido de liminar formulado na Ação Civil Pública, que aponta diversas irregularidades no processo de concessão do complexo esportivo. Para a Justiça, a demolição causaria prejuízos ao patrimônio público, já que o Estado assumiria custos que deveriam ser arcados pelo concessionário escolhido na licitação, de acordo com nota oficial.

A ação do MP, que fez o pedido nesta madrugada, aconteceu após o órgão ser informado que algumas instalações do Parque Aquático Júlio Delamare começaram a ser demolidas nesta terça-feira, antes do prazo dado pelo Governo do Estado, dia 10 de maio, para que o local fosse desocupado. As antigas bilheterias, onde funcionavam as federações estaduais de handebol e caratê, foram abaixo durante o dia.

Funcionários do Júlio Delamare e da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) afirmaram que a demolição os pegou de surpresa. A Confederação, inclusive, ainda funciona de forma precária no local – há frequentes quedas de luz e de internet devido às obras do Maracanã. Os equipamentos, inclusive um adquirido recentemente para os treinamentos de saltos ornamentais, serão divididos entre a Escola Naval, o Cefan e o Parque Aquático Maria Lenk.

No último dia 27 de março, a CBDA recebeu um aviso da Secretaria de Esporte e Lazer (Suderj) para deixar as instalações do Parque Aquático em cinco dias, contando com o feriado da Semana Santa. A Confederação entrou na Justiça para estender o prazo e as entidades entraram em um acordo para que o Júlio Delamare fique vazio até o dia 10 de maio. O Ministério Público já havia entrado com uma ação para impedir a derrubada do local, mas o Governo do Estado recorreu e suspendeu a liminar. Desta vez, o MP obteve sucesso no pedido.

Globo Esporte

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