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Em casa, Clemilda Fernandes espera voltar à ativa: 'Não vivo sem ciclismo'






As dores seguem fortes, as cicatrizes estão à mostra no corpo, mas nada supera a vontade. Uma semana após um de seus principais dramas na carreira de ciclista, a goiana Clemilda Fernandes teve alta no início da tarde desta sexta-feira. A atleta foi atropelada por um caminhão no último dia 14, quando saía da BR-153 e entrava na GO-020, em Goiânia. A goiana agora fará tratamento com remédios e acompanhamento regular dos médicos. Clemilda ficou oito dias internada.

A saída do hospital não estava prevista, mas a ciclista pediu para continuar o tratamento em casa, e os médicos aceitaram. Ainda sem previsões exatas sobre seu retorno, a melhor brasileira no ranking da UCI quer começar a fisioterapia logo. Se possível já na próxima semana. Os médicos acreditam que somente em dois meses a atleta terá condições de retornar aos treinos, mas a goiana reforça que quer estar no Pan-Americano do México, em maio. A goiana até adotou um tratamento com remédios naturais para tentar avançar na recuperação.

- Ainda sinto muitas dores, principalmente na coluna. O joelho já está bem. A pele está cicatrizando rápido, estou acostumada com alguns desses ferimentos. Agora vou ter acompanhamento contínuo, com exames, e quero começar logo a fisioterapia. Estou até tomando alguns remédios naturais que minha mãe me deu, e com fé em Deus vou voltar logo. Estou querendo voltar logo, mas os médicos falaram em 60 dias (de recuperação). Meu corpo sente bem fazendo exercício, tenho recuperações rápidas, quero voltar antes – declarou.

A ciclista se preparava para a etapa Copa do Mundo da Itália, que seria na próxima semana. Clemilda espera ter condições de disputar o Pan-Americano de Ciclismo no México porque, segundo ela, as chances de sair vencedora são grandes.

- Os médicos falam que é impossível eu me recuperar até lá, mas acredito em Deus. Já quebrei a clavícula uma vez, e iria voltar em dois meses, mas me recuperei rapidamente. Tenho fé, quero ir para o Pan-Americano. Lá é praticamente medalha de ouro – reforçou.

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