O Sollys/Osasco venceu, nesta sexta-feira o Rabita Baku, do Azerbaijão, por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/14 e 25/17, na final do Mundial de Clubes, disputado em Doha, no Catar, e conquistou o primeiro ouro na história da competição.
Terceiro colocado na edição de 2011, quando venceu o Mirado, da República Dominicana na disputa pelo bronze, e vice-campeão em 2010, perdendo para o Fenerbahce, então comandando por José Roberto Guimarães, o Sollys/Osasco se tornou a terceira equipe brasileira a vencer um Mundial de Clubes - o Sadia/São Paulo foi campeão em 1991, enquanto o Leite Moça/Sorocaba subiu ao lugar mais alto do pódio em 1994.
Com ótima atuação na defesa, o primeiro set começou melhor para o Sollys/Osasco, que soube aproveitar os contra-ataques e chegou em vantagem ao primeiro tempo técnico: 8 a 4. Após a parada, as campeãs da Superliga voltaram mais agressivas e quebraram a recepção da equipe turca, fechando em 25 a 16 e abrindo 1 a 0 na partida.
Assim como na primeira parcial, as campeãs sul-americanas começaram forçando o saque, abriram quatro pontos (5 a 1) e obrigaram o técnico do Rabita Baku a pedir tempo, que não surtiu efeito. Na segunda parada técnica, as comandadas de Luizomar de Moura estavam bem à frente do marcador: 16 a 10. Apenas administrando a vantagem, o Sollys/Osasco marcou 25 a 14 e abriu 2 a 0.
Apenas um set separava o Sollys/Osasco do título inédito do Mundial de Clubes, mas o Rabita Baku não pretendia entregar o jogo tão facilmente. Ao contrário das parciais anteriores, o terceiro set começou disputado, com ambas as equipes se revezando na liderança do placar. Mas na metade do set, as brasileiras deslancharam no placar e, com um saque para fora da colombiana Montaño, o time nacional fechou em 25 a 17, e 3 sets a 0.
MASCULINO
Já o Sada Cruzeiro acabou ficando com o vice após perder para o Trentino. A equipe italiana venceu os mineiros por 3 sets a 0, parciais de 25/18, 25/15 e 29/27, e chegou ao seu quarto título em quatro edições do Mundial de Clubes de Vôlei, competição realizada sob a chancela da FIVB (Federação Internacional de Vôlei). Para o Brasil, restou a consolação de o time mineiro ter sido o primeiro do País a chegar até uma final desde que o Mundial voltou a ser organizado, em 2009. Para tanto, o Cruzeiro passou na semifinal pelo Skra Belchatow, da Polônia, time que havia obtido o vice-campeonato nas outras três edições e dessa vez ficou com o bronze.
Já no primeiro set, o Trentino deu mostras de que entraria para conquistar o quarto título consecutivo em Mundiais. Com um saque forçado e ótimo aproveitamento no ataque, a equipe italiana não teve qualquer dificuldade para fechar a parcial em 25/18 a abrir 1 a 0 na partida.
O início do segundo set foi mais disputado, sem que as equipes conseguissem uma grande vantagem. No entanto, a vitória na parcial anterior deu confiança ao Trentino, que teve ótimo aproveitamento no bloqueio e chegou com ampla vantagem ao segundo tempo técnico: 16/8. Apenas administrando a vantagem, o time italiano marcou 25/15 e abriu 2 sets a 0.
O terceiro set começou disputado, com as equipes se revezando na liderança, mas foram os "italianos" que chegaram ao segundo tempo técnico na frente: 16/15. A virada mineira aconteceria minutos depois, com uma bela defesa de Serginho e um contra-ataque do central Douglas (22/21), mas a força européia prevaleceu. Em um final eletrizante, o Trentino fez 29/27 e liquidou a disputa.
Terra e Bonde Notícias
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