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Sede e fome de Olimpíadas



Desde que eu conheci os Jogos Olímpicos, em Sydney 2000, sempre tive a vontade de ficar por dentro desse evento esportivo tão magnífico, que congrega 28 esportes em apenas 16 dias. Essa fome olímpica ainda não havia me consumido completamente, ainda era muito moleque para poder acompanhar aquilo de forma que eu poderia ir checar resultados e ver quem eram os melhores atletas e etc. Eu não sabia direito que o Brasil havia decepcionado, que o Baloubet havia refugado, que sucumbimos no vôlei de praia, enfim, um ano de decepções para o Brasil.

Aí chegou Atenas-2004, no alto dos meus 10 anos, eu comecei realmente a procurar ainda mais informações sobre os Jogos. Ficava o dia todo em casa quando não tinha nenhuma outra obrigação simplesmente para poder acompanhar aqueles atletas, ver a ótima seleção de vôlei masculino do Brasil, assistir Michael Phelps "nascer", outras feras se consagrarem, e também comecei a experimentar o gostinho das tais "decepções" como o time feminino de vôlei do Brasil e também aquele padre irlandês (se esse não fosse um espaço de família, com certeza eu digitaria os impropérios que eu penso desse cidadão) que atrapalhou o Vanderlei Cordeiro na maratona, o BIMBA no iatismo... Mesmo assim ainda não estava completamente satisfeito, pois ainda perdia boa parte das competições, por conta dos estudos.

Quando chegou Pequim-2008, eu fiquei um pouco chateado de não poder ver a grande maioria das competições, eram na sua maioria de madrugada e eu tinha que estudar logo de manhã. Eu até tentava, mas não dava pra batalhar com o sono e com as obrigações. Assisti a poucas disputas de medalhas, mas eu pude assistir a momentos bons como o ouro de César Cielo e também a consagração de Michael Phelps, e novamente as decepções tais quais o sumiço da vara de Fabiana Murer, o time feminino de futebol do Brasil com grandes chances acabar sendo surpreendido na prorrogação. Ao menos, de melhor recordação, teve a abertura desses Jogos, que achei magníficamente linda, apesar de não me ater muito a detalhes como esses que acontecem nas aberturas.

Enchi-me de expectativas até que chegasse Londres-2012, e finalmente teria minha oportunidade de ouro de acompanhar os Jogos Olímpicos do início até o fim, sem cortes ou qualquer outra coisa. Não só na minha vida pessoal como aqui, pelo Surto Olímpico, falando de vôlei e outras amenidades. Serão 16 dias nos quais finalmente poderei vivenciar esse clima olímpico, mesmo não sendo in loco. Eu espero poder aproveitar o máximo que puder, e nós e os atletas do Brasil tenhamos boa sorte e possamos ter ótimos Jogos Olímpicos para nos encher de esperanças em 2016, aqui no Rio de Janeiro.

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