Uma breve história do Futebol Feminino na Olimpíada.
Festa da seleção dos EUA, medalha de ouro em 1996.
Por Gustavo Rodrigues (@GustavoHull)
Com início apenas no ano de 1996, na cidade de Atlanta, o futebol feminino tinha como grande seleção os Estados Unidos, que confirmaram o favoritismo imposto ao início da competição, batendo a China por 2-1. O Brasil chegou perto de conseguir uma medalha, mas acabou derrotado pela Noruega na disputa de terceiro lugar.
Nos jogos seguintes, na Austrália, um resultado até certo ponto surpreendente: os Estados Unidos perdem o ouro para a seleção norueguesa, que despontava como a segunda força entre as mulheres. O Brasil novamente para nas semifinais, e perde para a Alemanha o bronze olímpico. As germânicas confirmam seu status de potência europeia no esporte, evoluindo e investindo cada vez mais no trabalho de base.
Em 2004 o Brasil dá seu salto, e avança mais um pouco para se tornar um dos países mais importantes no futebol feminino. Mesmo com a derrota de 2-1 para as americanas na final, a forma como as atletas jogaram, não desistindo apesar das condições que são dadas para a prática do jogo no pais, cativa a todos. O técnico Renê Simões afirma que se fossem dadas condições dignas, o futebol feminino do Brasil seria o melhor do mundo. Na disputa do bronze, novamente deu Alemanha, superando a Suécia.
Na China, a história se repetiu. Apesar de mostrar o melhor futebol da competição e de ter a melhor jogadora do mundo, novamente os Estados Unidos conquistaram a medalha de ouro. Com muita dificuldade, visto que a vitória veio apenas na prorrogação, com um gol de Carli Lloyd. As atuais campeãs do mundo, as japonesas, terminaram os jogos em quarto lugar, perdendo o bronze para a seleção da Alemanha.
Os posts do Futebol Feminino ficarão a cargo do grande conhecedor da modalidade, Gustavo Rodrigues de Vargas.
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