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Com escultura em São Paulo, COB começa contagem regressiva de um ano para Tóquio-2020




Por Juvenal Dias

A Avenida Paulista é um dos locais mais conhecidos e importantes dentro da cidade de São Paulo. Foi lá que o Comitê Olímpico Brasileiro escolheu para iniciar uma série de eventos que marcam a contagem regressiva de um ano para a Olimpíada de Tóquio-2020. Ao lado da Japan House ficará um letreiro, também conhecido como “letter block”, do Time Brasil, que foi inaugurado neste último domingo (14) e teve a presença do judoca Rafael “Baby” Silva, da ex-ginasta Daiane dos Santos e do mascote Ginga.

Segundo integrantes do COB, o local foi escolhido justamente por estar junto com uma casa que trás um pouco da cultura japonesa e servirá para lembrar ao público que circula nos arredores da proximidade dos próximos Jogos Olímpicos. É um convite para torcer pelos atletas nacionais com os dizeres “#SomosTimeBrasil”. Fortuitamente, foi mostrado em um dia que mais gente vai para a icônica avenida como forma de lazer, já que boa parte do domingo a via fica fechada para o trânsito de automóveis e motocicletas e transforma-se em um enorme parque, no qual há grande prática esportiva de caminhada, corrida, locomoção por bicicleta, patins, skate e patinetes. 


Rafael Baby, que está lesionado e não poderá competir no Pan de Lima, falou da proximidade com os Jogos Olímpicos: “Falta praticamente um ano, estamos muito perto agora, ainda tem muita água para rolar até o fechamento das vagas em maio do ano que vem. Estou muito ansioso, primeiro com o Mundial que acontece daqui pouco mais de um mês, vai ser no mesmo local da Olimpíada. Tem o ambiente, serão quase todos os mesmos atletas, já vai ser um bom preparativo”. Ele também falou do que pode-se esperar do Time Brasil e do fato de ter que competir do outro lado do mundo: “Ter sediado uma Olimpíada no Rio, com certeza, deu bastante experiência para nós e os frutos também virão em 2020. Há muitos brasileiros em Tóquio, então estaremos nos sentindo ‘em casa’ lá. Acredito que as pessoas aqui vão acordar, mesmo de madrugada, para assistir e torcer. Para nós é tranquilo de adaptar, porque vira o fuso-horário de uma vez. Quando é na Europa, fica na metade do caminho”.

“Para mim, que não estou mais competindo, é um momento de nostalgia de relembrar a hora que está tão perto, mas ao mesmo tempo tão distante de uma Olimpíada”, revelou Daiane dos Santos. Ela já viveu algumas vezes essa proximidade com situações diferentes durante a carreira, uma vez estava operada, em outra ocasião encontrava-se lapidando os treinamentos. “Para uma ginasta é um ano muito importante porque é quando as coisas realmente acontecem e define-se a ida ou não ida aos Jogos”, advertiu a ex-atleta.

O evento atraiu bastante curiosos e fãs, que aproveitaram o domingo ensolarado para ter uma recordação com os ídolos e com o Ginga, que, por sua vez, colocou os esportistas para sambar.

Foto: Juvenal Dias

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