As Federações dos Esportes Olímpicos reclamaram na terça-feira (7) dos cortes no orçamento da apresentação dos locais de disputa para os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio.
Os planos apresentados pelo comitê organizador sobre como ficarão os locais de disputa e os vestiários, além de informação e entretenimento, foram descritos como "muito pobres" pelos dirigentes.
Larisa Kis, dirigente da Federação Internacional de Judô (IJF), alertou o comitê organizador sobre uma repetição do Rio 2016, aonde a utilização do visual dos Jogos Olímpicos foi bastante barato.
Segundo Kis, seria vergonhoso que uma etapa do Grand Slam de Judô tivesse um visual melhor que o dos Jogos Olímpicos.
Outra federação que teceu criticas foi a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF). Kelly Fairweather, representante da federação, disse que não olharia para o visual dos locais como custo e que o corte não ajuda a mostrar os Jogos, a sua cidade ou o seu país.
Membro do comitê, Hide Nakamura, reconhece que alguns dos seus colegas não veem a apresentação como prioridades dos gastos e sim como mera decoração.
O comitê organizador vive sob constante pressão do COI em relação ao orçamento, mantendo o por volta de 5.6 bilhões de dólares, com cortes em determinadas áreas para compensar o aumento de custo em outras.
Foto: IC
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