A saltadora letã Ineta Radevica e a levantadora de peso armênia Meline Daluzyan foram desqualificadas dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 após o reteste de suas amostras anti-doping, o anúncio foi feito pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
Reanálise das amostras de Radevica, que terminou em quarto no evento de salto em distância das mulheres, resultou em um teste positivo para oxandrolona esteróide anabolizante.
Daluzyan, que competiu no evento feminino de 69 kg, testou positivo para as substâncias proibidas desidroclorometiltestosterona - também conhecida como turinabol oral - e estanozolol.
Ambas as atletas, que se aposentaram, enfrentam proibições de doping de suas respectivas federações.
Radevica se torna a terceiro atleta na final do salto em distância feminino em Londres 2012 a ser desqualificada de maneira retrospectiva.
A russa Anna Nazarova e Nastassia Mironchyk-Ivanova, da Bielorrússia, foram ambas desqualificadas após os testes positivos.
A final contou com 11 saltadoras ao invés de 12, com a turca Karin Mey Melis sendo desclassificada após a classificação quando a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) foi notificada de que ela testou positivo para testosterona no Campeonato Europeu de 2012 em Helsinque.
Em novembro do ano passado, a Associação de Atletismo da Letônia (LVS) aceitou a renúncia de Radevica como Presidente depois que a Unidade de Integridade de Atletismo da IAAF confirmou seu teste positivo para oxandrolona.
A final contou com 11 saltadoras ao invés de 12, com a turca Karin Mey Melis sendo desclassificada após a classificação quando a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) foi notificada de que ela testou positivo para testosterona no Campeonato Europeu de 2012 em Helsinque.
Em novembro do ano passado, a Associação de Atletismo da Letônia (LVS) aceitou a renúncia de Radevica como Presidente depois que a Unidade de Integridade de Atletismo da IAAF confirmou seu teste positivo para oxandrolona.
O teste positivo de Daluzyan vem como mais um golpe para a Federação Internacional de Halterofilismo (IWF), com o esporte tendo um histórico ruim de doping há anos.
Até agora, um total de 55 halterofilistas, representando 12 países, foram banidos após os retestes após os Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e Londres 2012.
Houve notícias mais agradáveis para a IWF no início desta semana, no entanto, quando completou a segunda parte de um acordo com a International Testing Agency (ITA) em um movimento que efetivamente conquista a inclusão total do levantamento de peso no programa dos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris.
O COI delegou a seleção das amostras a serem reanalisadas e a gestão dos resultados ao ITA, agora operacional, que, portanto, revisará todos os resultados dos testes e notificará os atletas envolvidos.
O COI delegou a seleção das amostras a serem reanalisadas e a gestão dos resultados ao ITA, agora operacional, que, portanto, revisará todos os resultados dos testes e notificará os atletas envolvidos.
A notificação dá-lhes a possibilidade de terem o seu caso ouvido no Tribunal Arbitral do Desporto ou perante uma comissão disciplinar do COI.
Esta escolha é dada porque as regras antidoping para Londres 2012 ainda se aplicam a casos que surjam das reanálises atuais.
O programa de reanálise para as amostras de Londres 2012 continuará em 2019, antes do final do período de prescrição é atingido em 2020.
Isso faz parte dos esforços do COI para proteger os atletas limpos e a integridade da competição.
Foto:Getty Images
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