O Velódromo Olímpico foi reaberto na manhã do último sábado (09.02),
após mais de dois meses de reparos no teto da arena, afetado por uma
tempestade no fim de novembro. Temporal parecido com o da última
quarta-feira (6), que tantos danos e vítimas causou ao Rio de Janeiro.
Uma tragédia similar ao incêndio que consumiu o Centro de Treinamento
Ninho do Urubu, na sexta-feira (8), em Vargem Grande, matando 10
adolescentes que sonhavam tornar-se craques do Flamengo. Todos eles
foram homenageados na abertura do Circuito Mineirinho de Jiu-Jitsu,
organizado pela Federação Estadual do Rio de Janeiro, no Parque Olímpico
da Barra.
"Neste momento importante de reabertura do Velódromo, com vários
lutadores de jiu-jitsu participando deste circuito de competições e
ciclistas treinando na pista olímpica, fazemos esta homenagem aos
atletas de base do Flamengo, que foram vítimas do incêndio no
alojamento, e prestamos solidariedade aos familiares", disse o
secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio
Vieira. O público presente ao Velódromo Olímpico observou um minuto de
silêncio antes da abertura oficial da competição de jiu-jitsu.
De iniciativa da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), a
obra de infraestrutura realizada no Velódromo tem como objetivo
garantir a recuperação definitiva do teto, afetado, desde julho de 2017,
por dois incêndios causados por balões e por um temporal. Foram
investidos R$ 1,7 milhão para reformar as áreas danificadas. Segundo o
presidente da AGLO, Paulo Márcio Dias Mello, ainda será necessária a
colocação, na cobertura, de uma proteção contra incêndios, o que deve
ser feito pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
Foto: Secretaria Especial do Esporte
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