O Comitê Olímpico dos EUA (USOC) selecionou a cidade de Salt Lake City como candidata oficial do país a sede das Olimpíadas de Inverno. A decisão foi tomada na sexta-feira, 14 de dezembro, e contou com pouca competição, após a retirada da disputa da proposta de Reno-Tahoe e a estagnação da proposta de Denver, que não atingiu standards desejados e tinha custo mais alto.
Salt Lake City tem para oferecer em uma candidatura de Olimpíadas de Inverno as instalações que já abrigaram os Jogos em 2002, a maioria em excelente estado de conservação ou reformada. Cidades ao redor, como Park City tem boa estrutura de esportes em montanhas em uso, e plenamente habilitadas a receber grandes eventos internacionais, como o Campeonato Mundial de Esqui Freestyle, que acontece em fevereiro. Essa condição deve reduzir o impacto em contas e otimizar investimentos, uma das principais reivindicações do COI para novas sedes olímpicas.
Segundo os organizadores, os custos para realizar os Jogos Olímpicos de Inverno seriam de US$ 1.35 bilhão, que já contariam com previsões de investimentos da iniciativa privada. Segundo o Comitê Exploratório Olímpico de Salt Lake City, nenhum dinheiro de impostos seria usado para financiar a proposta.
A proposta de Salt Lake City é voltada para os Jogos Olímpicos de 2030, embora o USOC tenha deixado a candidatura à disposição do COI caso seja necessária como indicação de emergência. A seleção de uma sede para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026 tem enfrentado problemas, e as duas candidaturas ainda válidas—Estocolmo, na Suécia e o conjunto Milão-Cortina D'Ampezzo na Itália—ainda não tem o suporte necessário dos governos dos países, e não são dadas como plenamente viáveis. Uma escolha de Salt Lake City para os Jogos de 2026 no entanto dependeria de negociações com o comitê organizador das Olimpíadas de Los Angeles-2028, que tem exclusividade na exploração do marketing relativo à Olimpíadas nos EUA até o encerramento do evento.
Foto: AP
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