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Coluna Surto Mundo Afora #31

Por Bruno Guedes
Vivemos uma Era onde o empoderamento feminino virou realidade e as mulheres ganharam vozes importantes. Nas próximas Olimpíadas esse reinado será consolidado com uma das maiores estrelas do esporte de todos os tempos: Simone Biles.

Com a aposentadoria de Usain Bolt e Michael Phelps, Biles se tornou a atleta com mais destaque e fama nos Jogos Olímpicos. E claro, a mais aguardada. Neste final de semana a americana ainda elevou mais seu status ao se tornar a maior campeã mundial de Ginástica Artística em todos os tempos. Simone agora tem 20 medalhas, empatada com Svetlana Khorkina, da Rússia. Mas ao contrário da russa, ela contabiliza nove de ouro, sendo cinco delas nas barras assimétricas.

Faltando menos de dois anos para Tóquio 2020, o questionamento agora não é mais quem pode superar Simone Biles, como se fazia na Rio 2016. Nem mesmo Alexandra Raisman, sua companheira de treino, conseguiu àquela época. A pergunta é quantos recordes ela vai quebrar. E ao que parece, outra grande rival será justamente a japonesa Mai Murakami, que tentará fazer algo em casa para incomodar a atual campeã olímpica.

Se não bastasse uma lendária ginasta, os Estados Unidos ainda contam com outra estrela: Katie Ledecky. Dona de 14 recordes mundiais, seis medalhas olímpicas - sendo cinco de ouro - e nove títulos mundiais, a jovem de apenas 21 anos é, agora, o maior nome da natação americana. Seu nome virou referência para novos nadadores e a "queridinha da América". Algo que Phelps era no pós Beijing 2008.

As duas, aliás, são as mais cotadas para levarem a bandeira do país na abertura dos Jogos. Ainda distante para tal decisão, há um gesto político na simbologia de estar na mais importante figura esportiva nesses 15 dias. A equipe dos Estados Unidos passa por um processo turbulento, com debates sobre assédio sexual de ex-treinadores da ginástica e pouca representação feminina em áreas relevantes.

Recentemente, Biles foi uma das que acusaram o ex-técnico Larry Nassar por molestar atletas da equipe e ela própria. Dando voz ao movimento #MeToo, onde mulheres denunciam abusos, diversas outras companheiras também fizeram o mesmo.

De fato, os nomes viraram grifes e o ciclo olímpico está bem carregado de história. Agora nos resta aguardar para saber quais outras elas escreverão em Tóquio.

foto:Gety Images

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