Nadezhda Sergeeva, uma das duas atletas russas que testaram positivo para substâncias proibidas nos Jogos Olímpicos de Inverno deste ano em Pyeongchang, teve sua suspensão revogada após um apelo ao Tribunal de Arbitragem do Esporte (CAS).
A bobsledder de 31 anos testou positivo para trimetazidine, uma droga normalmente usada para tratar a angina, depois de terminar em 12º no trenó para duas mulheres com a piloto Anastasia Kocherzhova, a dupla foi a 12ª colocada e teve o resultado anulado.
Sergeeva concordou com uma suspensão provisória, mas reservou seu direito de buscar a "eliminação ou redução do período de inelegibilidade" após a conclusão das Olimpíadas.
Sergeeva concordou com uma suspensão provisória, mas reservou seu direito de buscar a "eliminação ou redução do período de inelegibilidade" após a conclusão das Olimpíadas.
Em abril, a Federação Internacional de Bobsleigh e Skeleton (IBSF) anunciou que planejava buscar uma proibição de quatro anos contra Sergeeva, mas ela apelou com base no fato de que ela havia ingerido a droga proibida em período de inatividade.
Em agosto, a IBSF aceitou sua explicação, mas ainda procurou uma proibição de nove meses, contra a qual apelou no CAS no mês passado.
Em abril, pouco antes da IBSF iniciar o processo para banir Sergeeva por quatro anos, o chefe da Agência Federal de Medicina e Biologia da Rússia (FMBA), Vladimir Uiba, culpou a negligência pela situação.
De acordo com relatos na mídia russa, o FMBA preparou um documento que alertou que Sergeeva não deveria participar dos Jogos devido a um problema cardíaco.
O relatório, no entanto, não foi transmitido à liderança da Federação Russa de Bobsled e Skeleton e os médicos ainda permitiram a participação de Sergeeva nos jogos.
Foto:Getty Images
0 Comentários