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Buscando o tetracampeonato, Brasil estreia no Mundial de Vôlei masculino

Finalista nas quatro últimas edições e campeão em 2002, 2006 e 2010, o Brasil estreia, nesta quarta-feira (12.09), em mais um Campeonato Mundial masculino de vôlei. O primeiro adversário será o Egito, em partida válida pelo Grupo B e disputada às 14h30 (Horário de Brasília), em Ruse, na Bulgária – sede de toda a primeira fase da seleção brasileira na competição.

O tricampeonato, no entanto, não dá ao time dirigido pelo técnico Renan o status de favorito. Na última edição, na Polônia, os donos da casa se sagraram campeões na final contra o Brasil e, desta vez, o treinador aponta sete seleções como candidatas ao título da competição.

“O Mundial é, sem dúvida, uma competição muito dura, longa, o time que for até a reta final faz 12 jogos, então é um campeonato que exige muito do atleta e do time. O Brasil sempre entra com uma responsabilidade muito grande e é importante concentrar jogo a jogo. Temos, além do Brasil, Rússia, França, Estados Unidos, Sérvia, Polônia e Itália que podem sair com o título. Isso sem falar no Canadá, que pode, sim, chegar, além de outras equipes como Irã, Argentina, que estão sempre na cola”, afirmou Renan.

Além de Brasil e Egito, também estão no Grupo B as seleções da França, Holanda, Canadá e China – e esta será a sequência de adversários da equipe verde e amarela na primeira fase da competição.   

O Brasil busca o quarto título mundial com os levantadores Bruninho e William; os opostos Wallace e Evandro; os centrais Lucão, Maurício Souza, Isac e Éder; os ponteiros Lipe, Douglas, Lucas Lóh e Kadu, e os líberos Thales e Maique. O grupo mescla jogadores experientes, como nove dos 12 campeões olímpicos no Rio-2016, com novatos e até mesmo estreantes em seleção – como o líbero, Maique, de 21 anos.

Segundo Renan, este é um grupo preparado. “Estamos chegando muito bem ao Mundial, bem prejparados e com uma mescla interessante de jogadores mais experientes, como os que foram campeões olímpicos, e outros como o Douglas, que foi o campeão olímpico e ainda é muito jovem, assim como o Kadu, Maique. E mesmo esses jovens estão bem preparados”, afirmou o treinador.

Campeão mundial em 2010 e olímpico em 2016, o levantador Bruninho adota o mesmo discurso do treinador da seleção brasileira. Experiente, o capitão sabe que é preciso muita atenção para chegar ao objetivo.

“Sabemos que sete seleções podem vencer, mas outras podem incomodar. Cada jogo tem que ser considerado uma final pela fórmula do campeonato, onde levamos os resultados para a segunda fase, então é muito importante começar bem em todas as partidas, concentrado, focado, porque todos os jogos são muito equilibrados e qualquer detalhe pode fazer a diferença”, disse Bruninho.

Estreando em uma edição de Mundial, o ponteiro campeão olímpico, Douglas, comemora o fato de estar entre os convocados.  “Nesses últimos dias antes da estreia acontece uma ansiedade, sem dúvida, e a honra de estar vestindo a camisa da seleção em uma competição desse tamanho é maior ainda. Estou bem confiante, o nosso grupo é muito bom, o time está muito unido e essa combinação de juventude com a experiência tem tudo para dar certo”, garantiu Douglas.

Foto; CBV


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