O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebeu até o domingo (15), as seleções Brasileiras feminina e
masculina de vôlei sentado. Focados no Campeonato Mundial na Holanda,
que acontece de 15 a 22 de julho, os times estão em fase de preparação e
adaptação às mudanças nas regras de classificação funcional adotadas a
partir do último ano.
“Todos tiveram de passar por uma
classificação, inclusive os amputados. As alterações fizeram com que a
gente perdesse atletas na equipe masculina, já outros mudaram de classe,
passando a ser da categoria com mínima deficiência ", explica Célio
Mediato, técnico da Seleção masculina desde o final de 2017. O treinador
já esteve no comando da equipe anteriormente, em 2009 e 2010. Em 2011 e
2012, também liderou o time feminino, inclusive durante os Jogos
Paralímpicos de Londres 2012.
Desta vez, os desafios são outros,
pois as modificações na classificação trouxeram certo prejuízo para a
equipe, apesar de serem coerentes e corrigirem pontos necessários,
segundo Célio. “Para aquela pessoa que assiste de fora e que não conhece
o esporte, é estranho quando todo mundo levanta para comemorar o ponto,
por exemplo. Acho que as regras estão certas em alguns quesitos, mas
ainda existem adaptações que precisam ser feitas”, explica.
A
Seleção masculina, hoje em 2º lugar no ranking mundial da modalidade, já
pode se classificar para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 se chegar
à final da competição em julho. Caso seja eliminada antes, terá outra
oportunidade no Jogos Parapan-americanos de Lima 2019. Nos Jogos
Paralímpicos Rio 2016, O Brasil perdeu a disputa de terceiro lugar para o
Egito, terminando em 4º.
Neste ano, o time ainda terá outras
três fases de treinamento no CT Paralímpico, programadas para maio,
junho e julho, momento que antecede o Mundial.
Foto: CPB
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