O Campo Olímpico de Golfe (COG), do Rio de Janeiro, será o novo
Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Golfe (CBG). O
convênio entre a entidade e o campo será assinado nesta sexta-feira, dia
23, no Rio.
Desenhado pelo americano Gil Hanse, o COG sediou o retorno do golfe
aos Jogos Olímpicos, em 2016. Foi também a sede das duas mais recentes
edições do Aberto do Brasil, a principal competição do golfe
profissional brasileiro, que é etapa do PGA TOUR Latinoamérica.
O COG receberá em comodato da CBG dois equipamentos adquiridos pela
entidade em convênio com o Ministério do Esporte: o Flightscope X2, que
analisa o voo da bola e o swing, e o Sam PuttLab, que analisa o putting
(tacada para embocar a bola).
O Flightscope tem como base um radar 3D que informa direção,
trajetória e altura da bola, por exemplo, além de ângulos horizontais e
verticais de lançamento, nível de compressão da bola durante o impacto,
spin, rolagem, tempo de voo e distância. Também detecta o comportamento
do taco, como velocidade da cabeça, aceleração e ângulos de ataque.
Já o Sam PuttLab é baseado em mensurações por ultrassom. O nível de
detalhamento é tão bom a ponto de fornecer 28 parâmetros envolvendo o
stroke de putter, como duração do movimento, rotação, tempo de impacto,
direção e percentual de consistência, além de mostrar o ponto do taco
que encostou na bola.
Os golfistas de Alto Rendimento indicados pela CBG poderão treinar no
Campo Olímpico de Golfe, mediante agendamento prévio. O COG também
receberá da CBG um kit de soft golf do programa Golfe para a Vida, para o
ensino de crianças e adolescentes de forma lúdica.
O COG se soma aos outros Centros de Treinamento já estabelecidos, que
são o Belém Novo Golf Club, no Rio Grande do Sul, o Alphaville Graciosa
Clube, no Paraná, e o São Fernando Golf Club, de São Paulo – os dois
últimos sediaram recentemente treinamentos conduzidos pelo coach
nacional da CBG, Luiz Felipe Miyamura, e pela preparadora física da
entidade, Africa Alarcon.
“O novo centro de treinamento ajudará a CBG em seu objetivo de
melhorar o nível técnico dos golfistas brasileiros, e é mais uma ação de
legado olímpico”, diz Euclides Gusi, presidente da CBG.
Foto: Divulgação
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