A Federação Internacional de Tênis (ITF) revelou que a tenista russa Maria Sharapova, que cumpriu uma suspensão de 15 meses por ser flagrada no doping, passou pelo menos por oito testes antidoping em 2017. Sharapova deu pelo menos sete amostras fora da competição e três em competição ao longo do ano.
A russa revelou em março de 2016 que havia testado positivo para meldonium no Australian Open daquele e, posteriormente, foi submetida uma suspensão de dois anos pela ITF. Este foi então retroativo para 26 de janeiro de 2016 e reduzido para 15 meses pela Corte Arbitral do Esporte em outubro de 2016.
A suspensão de Sharapova terminou em 26 de abril de 2017 e, posteriormente, e jogou seu primeiro torneio após a suspensão em Stuttgart apenas alguns dias depois. Ela chegou às semifinais na cidade alemã depois de ter recebido um convite para disputar o torneio.
Ela foi uma das inúmeras atletas a ser flagrada no doping através da substância meldonium, que só foi proibida pela Agência Mundial Antidoping a partir de janeiro de 2016.
Duas outras jogadoras russas, Svetlana Kuznetsova e Daria Kasatkina, também foram submetidos a mais de sete testes de doping em 2017, enquanto Ekaterina Makarova e Elena Vesnina apresentaram mais de 14 amostras. A dinamarquesa Caroline Wozniacki, atual número um do mundo, também foi submetida a mais de 14 testes.
No tênis masculino, o sueco Roger Federer, o espanhol Rafael Nadal e o croata Marin Cilic também apresentaram mais de 14 testes.
O melhor russo da atualidade no tênis masculino, Andrey Rublev, classificado como 31 no mundo, passou mais de sete testes de doping em 2017.
Foto: Getty Images
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