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Em evento para comemorar os 100 dias para PyeongChang 2018, delegação americana fala sobre segurança na Coreia do Sul

A segurança foi o tema central na festa promovida pelo Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC) para comemorar os 100 dias que faltam para o início dos Jogos Olímpicos de PyeongChang 2018. O evento aconteceu na Times Square, em Nova York, e contou com a participação de cerca de 40 atletas olímpicos de inverno do país.

Horas após a chegada da chama olímpica na Coréia do Sul no caminho para Pyeongchang, os atletas olímpicos dos Estados Unidos, incluindo atletas do passado e promessas, entre eles a esquiadora Lindsey Vonn, se misturavam aos fãs e a imprensa em uma das avenidas mais famosas do mundo.

Apesar de o encontro ter acontecido apenas um dia depois de um imigrante uzbeque ter cometido um ataque terrorista que matou oito pessoas no sul de Manhattan, o foco maior da delegação americana estava em tentar minimizar os riscos de segurança em uma cidade do outro lado do mundo, PyeongChang. "As oportunidades como essa para sair com esses homens e mulheres mais do que compensam todos os desafios logísticos. Sochi teve desafios. Rio teve desafios. Londres teve desafios. Se Pyeongchang é maior ou menor (um desafio) não é realmente a questão para nós. A questão é: "Estamos preparando nossos atletas na maior medida possível?", disse o presidente executivo do USOC, Scott Blackmun.

As ameaças e insultos trocados entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coréia do Norte, Kim Jong Un, nos últimos meses, aumentaram ainda mais as tensões na península coreana. Apesar disso, a equipe não recebeu nenhuma nova orientação sobre restrições de segurança ou viagem do Departamento de Estado dos Estados Unidos, disse Blackmun.  

O presidente do USOC disse ainda que os atletas do país classificados para PyeongChang não receberiam nenhuma orientação sobre o que poderiam ou não fazer na Coreia, mesmo com o comportamento embaraçoso de Ryan Lochte e de alguns nadadores da equipe norte-americana durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Embora ele prefira que os atletas permaneçam dentro das áreas seguras e na Vila Olímpica, ele sabe que em algum momento os atletas “deixarão o sistema”. "Nós apenas pedimos que eles carreguem seus telefones celulares e fiquem em contato e certifique-se de que sua equipe saiba onde eles estarão se eles saírem do sistema", disse.

Blackmun se recusou a dizer se ele esperava que a equipe norte-americana iria superar as 28 medalhas, incluindo nove de ouro, conquistadas em 2014 na cidade russa de Sochi. "Nós temos atletas que achamos que podem ir muito bem, mas não falamos sobre a contagem de medalhas", garantiu.

Um dos esportes mais tradicionais nas Olimpíadas e com boa participação dos Estados Unidos, o hóquei sobre gelo, não contará com os principais atletas do país, já que a liga norte-americana (NHL) não aceitou liberar os seus atletas durante o período de disputa dos Jogos, em fevereiro. Apesar disso, Brian Gionta, que se aposentou recentemente após 15 anos na NHL, disse acreditar no time americano. "Eu gosto das nossas chances. Eu acho que estamos todos no mesmo barco", afirmou o ex-jogador.

Já a equipe feminina de hóquei no gelo busca a segunda medalha de ouro para o país. Em 1998 a equipe foi a campeã naquela que foi a estreia das mulheres na modalidade. Desde então, apenas as canadenses conquistaram o ouro, somando quatro no período. "Faz 20 anos que ganhamos uma medalha de ouro, e esse é nosso foco principal agora. É ouro ou fracasso", disse Hilary Knight, que possui duas medalhas olímpicas de prata.

Foto: Reuters/Lucas Jackson


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