"Tô feliz de ter participado do mano a mano, isso foi muito importante para minha carreira, disputar uma prova contra o Justin Gatlin, foi uma honra. Só não gostei do tempo, ontem (sábado 30/9) eu fiz um tempo melhor e eu teria ganho se eu tivesse repetido o tempo" explicou Paulo.
O contato com Gatlin foi maior do Paulo André esperava. Ele afirmou que esperava que o americano fosse mais reservado, mas deu bons conselhos para ele ates da prova. "Lá no hotel mesmo, a gente já trocou uma ideia, tiramos fotos para rede social, ele me mostrou que é um cara gente boa e não mereceu nenhuma das vaias que ele sofreu em Londres. Me tornei fã dele pelo o que ele apresentou aqui no Rio." elogiou.
Paulo André também falou da pouca diferença para Gatlin e mais uma vez foi critico com o seu tempo: "A ansiedade atrapalhou um pouco e acabei não fazendo um tempo muito bom, mas tô feliz de ter dado uma 'pernada' no Gatlin (risos). Isso me deixa mais confiante para os próximo passos da minha carreira"
Sobre a já incômoda barreira dos 10 segundos que não foi quebrada pro nenhum velocista brasileiro, Paulo André foi enfático: "Esse é meu próximo objetivo. Para correr contra grandes atletas eu preciso correr abaixo de 10 segundos. Esse é um dos meus objetivos sem dúvida" explicou Paulo que concluiu: "Acabou 2017 para mim. Agora vou me preparar para 2018, agora, estar focado nas próximas competições desse ciclo para chegar no auge em Tóquio 2020, se Deus quiser"
foto: Fernando Taboada/ Desafio Mano a mano
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