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Piscina de ondas artificiais é testada pela primeira vez, com aprovação de atletas e título brasileiro

Esporte Olímpico em Tóquio 2020 e, por ser praticado na natureza, cheio de imprevisibilidades, o surf vem testando uma novidade histórica para a modalidade.

Liderada e idealizada por Kelly Slater, maior nome da modalidade com onze títulos mundiais, a piscina de ondas artificiais foi finalmente testada em um campeonato realizado na última terça-feira (19) pela World Surf League (WSL), liga profissional da modalidade.

Polêmica pelo fato de perder a essência da imprevisibilidade e do contato com a natureza, o charme desse esporte, a piscina de ondas teve aprovação dos dezoito surfistas profissionais, dez homens e oito mulheres, que participaram do evento, no quesito perfeição das ondas.

"Essa onda é incrível, é uma onda dos sonhos. Às vezes, a gente tem que viajar horas e dias para buscar uma onda parecida com essa e, às vezes, nem acha. Hoje, a gente tem essa oportunidade assim tão fácil, tão prático. Estamos vivendo o futuro. Esse é o futuro do surfe e é uma honra poder estar presente. Estar vivendo isso junto com os melhores do mundo. Uma onda que qualquer surfista sonharia ter no seu quintal ou em um lugar próximo" disse ao globoesporte.com o brasileiro Gabriel Medina.

O evento teste foi inclusive bom para os brasileiros, com direito a dobradinha, com vitória de Gabriel Medina sobre Filipinho Toledo na final. Silvana Lima, única representante brasileira no feminino no evento,parou nas semifinais. Entre as mulheres a campeã foi a havaiana Carissa Moore.

"A WSL tem a vontade de aprender muito hoje, em como essa tecnologia pode ser aplicada em uma competição, como os surfistas irão reagir, como as ondas serão julgadas em possíveis campeonatos e como conseguiremos transmitir isso para a TV. Enfim, toda uma experiência que podemos criar e em como é testemunhar esse tipo de surfe ", declarou a CEO da WSL Sophie Goldschmidt

A WSL não divulgou ainda, mas devido ao sucesso do teste feito na piscina de ondas artificiais, que sempre foi um grande sonho de Kelly Slater, poderá haver no futuro alguma etapa do circuito mundial a ser realizada no equipamento, que também pode ser uma alternativa para ser usada nos Jogos Olímpicos em países que não possuem acesso ao mar.

O evento foi realizado em Lemoore na Califórnia, onde fica a instalação.

Foto: Divulgação


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