Aos 31 anos, Cazuo Matsumoto desembarcou no Rio de Janeiro para
alcançar um grande objetivo que já vinha perseguindo há algum tempo. O
mesatenista, pela primeira vez, integrava a seleção brasileira na
disputa dos Jogos Olímpicos. E quis o destino que a estreia fosse
justamente no Brasil, fazendo com que a Rio 2016 se tornasse ainda mais
especial para ele.
“Quando falo da Rio 2016, logo me vem à cabeça a realização de um
sonho. Depois de muitos anos batalhando, eu estava em uma Olimpíada,
realizando um grande sonho”, afirma.
Cazuo, que atuou no torneio de equipes masculinas, foi um dos atletas
brasileiros que viu a pira olímpica ser acessa de uma visão
privilegiada: o gramado do Maracanã.
“(Principal lembrança) É a Abertura dos Jogos Olímpicos. É sempre muito
emocionante. E foi a hora que senti que, realmente, estava nas
Olimpíadas. Foi muito legal”, recorda.
Apesar de a vibração da torcida no Pavilhão 3 do RioCentro ter sido
algo que tenha ficado na memória do atleta, ele ressalta que tentou
deixar a euforia de lado para que pudesse ter um bom desempenho à mesa:
“Na hora, não pensei muito. Só depois que senti, realmente, o que
estava acontecendo. Calderano e Tsuboi jogaram o individual antes,
então, deu para ver que a energia da torcida estava muito boa. Procurei
me concentrar ao máximo em meu jogo e acho que consegui fazer o meu
melhor”.
A Rio 2016 foi um marco na vida profissional de Cazuo, que aproveitou o sonho realizado para traçar novas metas na carreira.
“Tive de colocar novos objetivos na minha cabeça. Consegui realizar um
deles. Esse período, foi um ano de sentar e pensar no meu caminho para
os próximos anos”, finaliza.
Na disputa por equipes, o Brasil pegou a Coreia do Sul e acabou sendo
eliminado por 3 jogos a 0. Cazuo encarou Youngsik Jeoung, 12º do mundo à
época, e perdeu por 3 sets a 1.
Foto: Divulgação
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