Em assembleia geral extraordinária nesta terça-feira(22), no Rio de Janeiro, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, CBDA, aprovou novo estatuto da entidade para se adequar à Federação Internacional de Natação, a FINA. Estiveram presentes na Assembleia geral, 26 representantes das Federações, mais a comissão dos atletas, representada pelo maratonista Carlos Rosa. Apenas a Federação do Piauí não enviou representante. O novo estatuto foi consolidado e aprovado por mais de 2/3 dos presentes.
Agora é preciso esperar pela aprovação da Fina, que não reconhece a eleição de Miguel Cagnoni no último dia 9 de junho. Tudo porque, após intervenção jurídica da entidade, o dirigente foi eleito com a participação de clubes e atletas, baseado na Lei Pelé, mas contra o estatuto da própria CBDA registrado na FINA. A assembleia, que contou com presidentes das federações estaduais, mais o representante dos atletas, contou com a presença de um representante da Fina, o presidente da Confederação Sul-Americana de Natação, Juan Carlos Orihuela.
A nova diretoria da CBDA alega que não é necessária um nova eleição, pois teria seguido as leis brasileiras e a determinação da Justiça. E por esta razão a Fina exigiu alteração de estatuto. A eleição foi realizada por um interventor judicial após o vencimento do mandato da gestão anterior.
Ainda segundo a CBDA o novo estatuto já havia sido pré-aprovado pela própria Fina, que manifestou não contrariar suas normas, e segue o que está determinado em Lei e estabelecido pela Justiça antes do pleito que elegeu a atual diretoria.
foto: divulgação
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