A sexta-feira (7) na Arena da Baixada marcou a classificação
da seleção brasileira para a final da Liga Mundial de 2017. A vaga na decisão
veio após uma vitória segura sobre os Estados Unidos por 3 sets a 1.
A superioridade brasileira começou logo nos primeiros
pontos, com a equipe do técnico Renan Dal Zotto abrindo 5 a 1. A vantagem se
manteve durante todo o set, que terminou em 25 a 21 a favor dos brasileiros.
Os norte-americanos voltaram melhores para o segundo set e
chegaram a ter 22 a 17 a favor. Mas com Maurício Borges no saque, a equipe
brasileira reagiu e diminuiu para 22 a 21. A reação não foi suficiente, já que
os Estados Unidos fecharam em 25 a 23.
A ameaça norte-americana, no entanto, parou por aí. O Brasil
voltou a ter controle das ações e não foi ameaçado em nenhum momento antes de
fazer 25 a 20 e 25 a 19 para fechar o jogo em 3 sets a 1.
Para o técnico brasileiro, o grande destaque da partida está
no fato do Brasil ter colocado pressão nos norte-americanos em todos os momentos
da partida, mesmo no set perdido. Wallace foi o maior pontuador brasileiro no
jogo, com 18 pontos.
Para o lado norte-americano, o destaque negativo está no
número de pontos cedidos em erros cometidos. Ao todo, a equipe dos Estados
Unidos cedeu 38 pontos aos brasileiros em erros.
FIVB |
França será a adversária do Brasil na decisão
O jogo entre França e Canadá teve um enredo bastante
parecido com o do Brasil. Os franceses venceram o primeiro set sem problemas,
antes de tomarem o empate em seguida. Nos dois sets seguintes, partida segura
da França para fechar em 3 a 1 sem sustos; parciais de 25-19, 22-25, 25-19,
25-21.
A estrela francesa Earvin Ngapeth teve um dia inspirado, com
lances plásticos que levantaram a torcida em Curitiba, seja atacando por trás
da cabeça ou saltando as placas de publicidade para defender uma bola. No fim,
o francês saiu de quadra com 24 pontos.
Campeões no Brasil em 2015, os franceses enfrentarão a
seleção brasileira na decisão do sábado, que começa às 23h. O capitão Bruninho
achou um lado positivo no horário, alvo de críticas, que é o fato da luminosidade
não interferir tanto quanto ocorreu nos jogos diurnos da Arena da Baixada.
A final também pode marcar o reencontro do Brasil com o
título da Liga Mundial, que não vem desde 2010. Outra escrita que os
brasileiros querem quebrar é o dos vice-campeonatos. Isso porque a equipe
perdeu as últimas quatro finais que disputou na competição.
0 Comentários