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Saltador Ricardo Costa brilha no Open Internacional e garante vaga no Mundial de Atletismo Paralímpico

O sábado, 22, foi o dia de Ricardo Costa Oliveira no Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo. Após Thiago Paulino e Renata Bazone, foi a vez de o saltador da classe T11 (cego total) garantir a vaga no Mundial Paralímpico da modalidade, em competição disputada no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. 

Ele venceu a prova ao registrar um salto de 6,51m - apenas um centímetro a menos do que precisou para vencer o ouro nos Jogos Paralímpicos do ano passado, no Rio de Janeiro. A marca também é quatro centímetros mais distante do que o índice estipulado pelo CPB para assegurá-lo no evento em Londres.
"Estou muito satisfeito e fico honrado por garantir a chance de defender o meu país mais uma vez. No último salto, como havia sido no Rio 2016, garanti a minha vaga. Com certeza posso melhorar ainda mais essa marca para o Mundial. Tenho de ter foco e treinar, porque agora será um período importante. Terei marcas melhores já nas próximas competições", disse o saltador de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. 
Outra a assegurar seu lugar foi Izabela Campos. No lançamento de dardo F11, ela conseguiu uma marca de 26,24m - novo recorde das Américas. A performance é seis metros além do que era necessário para qualificar-se para o Mundial (20,16m). Por fim, Mateus Evangelista alcançou 6,32m no salto em distância e superou o índice B necessário para ir ao Mundial (6,28m). 

A sessão deste sábado também contou com a estreia de Terezinha Guilhermina no salto em distância. A velocista competiu e ficou com a segunda posição da classe T11, com a marca de 4,46m. Ela ficou atrás apenas de Lorena Spoladore, campeã mundial da prova em Lyon 2013, que registrou 4,51m.

Alessandro Rodrigo quebrou neste sábado, 22, o recorde mundial do lançamento de disco F11 (para cegos totais). O paulista registrou o lançamento de 44,66m e derrubou uma marca que perdurava desde 1998, do espanhol Alfonso Lopes-Fidalgo (44,44m).  Desta maneira, ele ainda se garantiu no Mundial de Atletismo de Londres, em julho. Alessandro ficou cego após a manifestação de uma toxoplasmose, em 2009.

A sessão da tarde deste sábado também foi recheada de índices. Doze atletas atingiram o índice A estabelecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e garantiram vaga para o principal evento da temporada de 2017.

Petrúcio Ferreira, campeão paralímpico dos 100m da classe T47 (para amputados de braço), na tarde deste sábado, o paraibano aproximou-se do seu próprio recorde mundial dos 200m, que é de 21s49, e registrou a marca de 21s66, tempo que o coloca no topo do ranking mundial desta temporada. Kesley Josué foi outro a assegurar classificação para Londres. O atleta da classe T13 (baixa visão) cravou 22s06 - 22 centésimos abaixo do índice. Este será o primeiro Mundial de Kesley, que estreou pela Seleção nos Jogos do Rio 2016.

Correndo na mesma bateria, tanto Mateus Evangelista (T37) quanto Rodrigo Parreira (T36) atingiram índices dos 200m. O primeiro estabeleceu um novo recorde brasileiro para a sua classe, com o tempo de 23s35. Já Rodrigo cumpriu a distância dois centésimos mais rápido que o necessário para se classificar: fez 25s54. Edson Pinheiro (T38), também assegurou vaga no Mundial ao cravar 23s40.

Do campo ainda vieram os índices obtidos por Emerson dos Santos Lopes, João Luis dos Santos (ambos no disco, classe F46) e Jonas Licurgo, do lançamento de dardo F55. Os dois primeiros registraram respectivamente as marcas de 46,14m e 44,29m. O último fez 31,09m.


Paulo Henrique Andrade de Reis, da classe T13 (baixa visão), de apenas 18 anos, conquistou o índice A do salto em altura. Ele igualou o 1,81m necessário para a qualificação e fará em julho sua estreia em Mundial.  Pela manhã, o destaque foi Ricardo Costa Oliveira. Após Thiago Paulino e Renata Bazone "inaugurarem" a lista de convocação na sexta-feira, 21, foi a vez de o saltador da classe T11 (cego total) carimbar seu passaporte, com um salto de 6,51m - apenas um centímetro a menos do que precisou para vencer o ouro nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016.

Outra a assegurar seu lugar foi Izabela Campos, no lançamento de dardo (F11), com 26,24m - novo recorde das Américas.  A sessão deste sábado também contou com a estreia de Terezinha Guilhermina no salto em distância. A velocista competiu e ficou com a segunda posição da classe T11, com a marca de 4,46m. Ela ficou atrás apenas de Lorena Spoladore, campeã mundial da prova em Lyon 2013, que registrou 4,51m. 

Foto: CPB



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