Em uma decisão apertada, decidida no gol de ouro, a seleção feminina de hóquei no gelo dos Estados Unidos conquistou o oitavo título mundial, o quarto seguido. E o feito ganha mais importância pois foi em casa e nem mesmo a greve que as jogadoras fizeram em março pedindo direitos iguais aos dos homens atrapalhou a preparação e o favoritismo americano.
A final esperada contra o Canadá começou com as visitantes na frente, com Mehgan Agosta marcando com um minuto de jogo. Kacey Ballamy empatou o jogo logo depois e o primeiro período terminou empatado. Apó sum segundo período sem gols, Kacey Bellamy marcou o seu segundo gol na partida, pondo as americanas em vantagem no último período. Mas Brianne Jenner empatou para o Canadá e sem mais gols, a partida foi para a prorrogação.
No tempo extra, quem fizesse o gol ficaria com o título. E aos 10 minutos de prorrogação, coube a Hilary Knight marcar o gol do título americano, fechar o placar por 3 a 2 e iniciar a festa em Plymouth, sede da competição.
Essa foi a primeira vez que os Estados unidos conseguiram vencer o mundial em casa. O Canadá tinha vencido nas três outras vezes que o mundial foi sediado nos Estados Unidos. Brianna Decker e Kendall Coyne foram as maiores pontuadoras do campeonato com 12 pontos cada. Decker foi eleita a MVP e o time ideal foi formado por:
Goleira: Noora Raty (FIN),
Defensoras: Monique Lamoreux (USA) e Jenni Hiriskoski (FIN)
Atacantes: Marie-Philip Poulin (CAN),Brianna Decker e Kendall Coyne (USA)
Na disputa do terceiro lugar, a Finlândia arrasou a Alemanha por 8 a 0. Ainda sim, as alemãs comemoraram o melhor resultado de sua história em mundiais. E A Suíça conseguiu se manter na elite ao derrotar novamente a república tcheca por 3 a 1. O mundial de hóquei feminino fará uma pausa em 2018 por causa dos jogos de Inverno em Pyeongchang e volta em 2019, na Finlândia.
foto: Matt Zambonin/IIHF
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