A adesão da RPC ao IPC foi suspensa na sequência do condenado Relatório McLaren encomendado pela Agência Mundial Antidoping, que alegou a presença de um esquema de doping patrocinado pelo Estado em vários eventos importantes, incluindo os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2014 em Sochi.
A Rússia foi proibida de competir nos Jogos Paralímpicos do ano passado no Rio de Janeiro e levou ao país a montar uma versão alternativa dos Jogos. A proibição fez com que o Comitê Russo apelasse à Corte Arbitral do Esporte (CAS), porém o recurso foi indeferido.
"O Tribunal Federal Suíço considerou que o CAS não tinha que analisar se a decisão de suspender o RPC do IPC prejudicaria os direitos individuais de Para-atletas, como o direito de justiça natural ou qualquer direito de personalidade. Qualquer membro suspendido do IPC perde todos os direitos, incluindo a entrada de atletas em competições sancionadas pelo IPC, incluindo os Jogos Paralímpicos", disse o IPC em Uma declaração divulgada hoje.
O presidente da IPC, Philip Craven, descreveu o sistema antidoping na Rússia como "quebrado, corrompido e totalmente comprometido" ao justificar a suspensão, enquanto acusava o governo russo de "catastróficamente falhar" seus atletas.
A posição do IPC contrasta com a do Comitê Olímpico Internacional (COI), que optou por adiar a decisão sobre a extensão da participação dos atletas russos no Rio 2016 às Federações Internacionais.
"O Tribunal Federal Suíço também rejeitou o argumento de que os paraatletas russos deveriam ter direito a igualdade de tratamento em relação aos atletas olímpicos russos depois que o Comitê Olímpico Russo não foi suspenso pelo COI", acrescentou a declaração do IPC.
Foto: Inside the Games
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