A lenda americana do surfe Kelly Slater, mesmo com 44 anos, não pretende parar tão cedo. E com a adição do Surfe no programa olímpico de Tóquio 2020, o americano espera participar desse momento histórico para o surfe, aos 48 anos: " Não sei o quanto vou estar comprometido no esporte daqui a quatro anos, mas porque não? Há dez anos, não imaginava que ainda estaria competindo até hoje " afirmou em entrevista à AFP.
Mas ele também foi prudente ao afirmar que sua chance de participar é difícil: "Não sei, ainda faltam quatro anos. Haverá vários jovens talentosos e apenas duas vagas por país. Para os Estados Unidos, acho que uma delas será para John John Florence, então acho que só vai sobrar uma para mim. Vou ter que estar competitivo no momento certo para conquistá-la."
Slater também afirmou que nunca sonhou em conquistar uma medalha olímpica pelo surfe e vê o ingresso da modalidade de suma importância para as próximas gerações do esporte: "Não cresci sonhando em ganhar uma medalha de ouro porque não imaginava que o surfe pudesse ser esporte olímpico um dia. Só queria ser campeão mundial e ter um bom desempenho no circuito profissional. Agora, todos os jovens surfistas podem sonhar com o ouro olímpico e acho isso muito legal."
O americano confessou que nunca havia feito campanha para sua modalidade entrar nas Olimpíadas, mas hoje em dia vê com bons olhos: "Já faz muito tempo que esse assunto está em pauta. Nunca fui claramente a favor ou contra. O circuito mundial determina quem é o melhor ao levar em conta várias condições. Não sei como vai ser na Olimpíada, mas a ideia do nosso esporte não ser mais uma modalidade marginal é algo positivo e a oportunidade de representar seu país é bem interessante."
Slater também poderá participar das olimpíadas, mas de outro modo. Ele tem um projeto d eondas artificiais, considerado um dos mais avançados do planeta, que poderá ajudar o surfe ser disputados em países que não ondas ideias para a prática do surfe ou que não possuem litoral.
foto: divulgação
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