O alemão Markus Rehm é um fenômeno paralímpico no salto em distância há tempos. ele assombrou o mundo quando fez a marca de 8,40m no mundial de atletismo paralímpico em Doha, marca que lhe daria ouro no salto em nos jogos Olímpicos de Pequim, Londres e Rio de Janeiro. Sem adversários entre os atletas de sua classe T44, para amputados dos membros inferiores, ele teve como meta nas paralimpíadas do Rio de Janeiro tentar bater o recorde mundial do salto em distância, 8,95m de Mike Powell. ele terminou com 8,21m, uma marca incrível. Apesar de não chegado muito perto do seu recorde, Rehm ficou feliz
"Estou muito, muito, feliz. Para ser honesto, as três primeiras tentativas foram um lixo. Depois, eu encontrei o meu ritmo na competição até os 8,21m. É um bom resultado, e eu estou feliz por isto. Fui melhorando de pouquinho em pouquinho, mas não queria ter começado tão devagar (o seu primeiro salto foi de 7,13m), mas tudo bem. Você precisa encontrar o seu ritmo na competição, e eu o encontrei no fim" Afirmou.
Ele agora espera que a IAAF libere sua participação no mundial de atletismo em 2017 em Londres e nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020. Rehm chegou a pedir uma autorização para IAAF para disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mas teve o pedido negado pela federação,que acha que a prótese usada lhe daria vantagem contra os outros atletas. Ele luta para provar o contrário, e estaria disposto a usar próteses menores para poder competir as competições de atletismo para competidores sem deficiência:
"Até agora, eu me concentrei nesta competição aqui no Rio e eu quero comemorar, mas, na semana que vem, eu já vou pensar em qual será o próximo passo. Vou me reunir com a IAAF e tentar encontrar uma solução para os Mundiais dos próximos anos" revelou Rehm. "Eu só quero mostrar a todos os espectadores, todo o público, todo o mundo, que os atletas paralímpicos não precisam se esconder atrás dos atletas olímpicos. Nós também somos bons no esporte, conquistamos bons resultados, e não sou apenas eu, há muitos outros. É exatamente que eu quero mostrar e seria muito bom competir, mesmo se eu estiver fora do ranking."
Foto: Getty images/ Lucas Uebel
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