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COI se defende e diz que polícia não intimou presidente em caso de cambismo

Um dia depois de delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro criticarem a postura do COI (Comitê Olímpico Internacional) acerca da máfia dos ingressos da Rio-2016, a entidade divulgou um comunicado. No documento, o comitê afirma que ele nem seu presidente, o alemão Thomas Bach, foram procurados em busca de informações sobre a venda ilegal de bilhetes da Rio-2016.

Na quinta-feira (8), os responsáveis pela investigação sobre a máfia dos ingressos afirmaram que o COI deveria ter uma postura proativa com relação ao caso já que um membro do comitê executivo do órgão, o irlandês Patrick Hickey, chegou a ser preso no Rio durante a Olimpíada. Hickey já foi solto, mas responde a processo por cambismo e crimes relacionados.

Segundo a polícia, Hickey trocou mensagens por celular com Thomas Bach para tratar de ingressos. Por isso, delegados gostariam de ouvir o presidente do COI na investigação. Ele é tratado por policiais como uma testemunha.

O COI informou no comunicado que recebido informações sobre a investigação da polícia pela mídia. Declarou que as mensagens entre Bach e Hickey são “obviamente privadas” e “não relacionadas a alegações contra Hickey”.

O COI ainda declarou que não fará mais comentário sobre as suspeitas. Ressaltou também que a presunção de inocência de Hickey deve ser respeitada.

Confira abaixo a íntegra do comunicado do COI:
“O COI ou o presidente Thomas Bach não foram contatados por nenhuma autoridade brasileira, no que diz respeito a pedidos de informações. O COI tem sido informado pela mídia sobre o assunto e isso inclui a publicação de mensagens obviamente privadas, não relacionadas a alegações contra o Sr. Hickey pela polícia. Nenhum funcionário do COI foi chamado para depor como testemunha. Como informado desde o início, o COI sempre agiu dentro das regras, e está pronto para cooperar e esclarecer o assunto.

As alegações parecem estar relacionadas a vendas de bilhetes para os Jogos Olímpicos Rio 2016, por uma entidade não autorizada. Essa instituição, a THG, já havia sido rejeitada pelo Comitê Organizador da Rio 2016, com apoio do COI, como a Revendedora de Ingressos Autorizada (ATR, na sigla em inglês) para o território irlandês.

Em conformidade com essa decisão, o Comitê Olímpico Nacional propôs uma nova ATR, a Pro 10 - avaliada e aceita pelo Rio 2016 - com a qual a Rio 2016 firmou um contrato.

O Conselho Olímpico da Irlanda (OCI) e a Pro 10 assinaram um Código de Conduta e o Acordo de Vendas de Ingressos com a Rio 2016.

O COI não fará mais comentários sobre esse assunto publicamente, já que se trata de um procedimento legal em andamento contra o Sr. Hickey, para quem a presunção de inocência prevalece.”

Fonte: olimpiada.uol.com.br


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