Em Londres 2012, a meta era ficar entre os dez primeiros colocados na
classificação geral individual, e conseguiu. Quatro anos depois, Sérgio
Sasaki, considerado o ginasta mais completo do país, está ainda mais
confiante. Além da experiência e maturidade, Sasaki aposta também no
resultado do trabalho mental e na concentração para obter bons
resultados na ginástica artística nos Jogos Rio 2016.
"Naquela Olimpíada eu era amais jovem, não tinha o mesmo nível de
expectativa que tenho agora. As minhas chances eram diferentes. Hoje sei
onde posso chegar e sei do meu potencial. O corpo não é o mesmo. Com o
passar dos anos vamos sofrendo algumas lesões, mas a cabeça é mais
forte. Me sinto mais preparado mentalmente. Acho que é a hora de dar
tudo de mim. Hoje o Sasaki é mais maduro, experiente e menos ousado",
ressaltou o ginasta de 24 anos.
"Cada um sabe das suas possibilidades e das suas chances. Penso em
fazer um bom trabalho, independentemente de ser salto, ser individual ou
por equipes. A seriedade tem de ser a mesma do primeiro ao último dia
de competição. Não adianta pensar só numa final. Primeiro vem a
classificatória. Vamos viver isso. Depois de classificar a equipe,
podemos pensar numa possibilidade de medalha no individual, e aí sim, em
uma medalha no salto. A maior cobrança é competir bem e dar os cem por
cento na competição".
Sasaki está feliz. E razões de sobra não faltam para tamanha
felicidade de poder representar mais uma vez o Brasil em Jogos
Olímpicos. Em dezembro de 2014, ele rompeu o ligamento cruzado do joelho
direito na etapa da Copa do Mundo disputada na Croácia. Durante um ano e
quatro meses ficou sem treinar. Trocou os treinos por sessões de
fisioterapia. Após receber alta, se lesionou novamente em julho do ano
passado. Dessa vez, no ombro direito. Mas tudo faz parte do passado.
E quando o assunto é nota, Sasaki garante: "A gente trabalha para
conseguir somar 90 pontos em algumas avaliações. Sabemos o que pode ser
feito e vamos melhorando cada vez mais isso", concluiu.
Foto: COB
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