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Adeus a geração dourada do basquete argentino

Nessa Olimpíada, podemos ver grandes lendas em ação pela última vez em Jogos olímpicos. Michael Phelps nas piscinas, Scheila, Fabiana e Jaqueline nas quadras, Usain Bolt nas pistas, mas talvez uma seleção mereça ter esse status de lenda e que não está tendo o devido crédito é a seleção argentina de basquete. Ginóbili, Delfino, Nocioni e Scola são pilares e remanescentes da incrível geração que pôs a Argentina no mapa do basquete mundial. E eles estão se despedindo da seleção nacional, após derrota para os Estados Unidos nas quartas de final por 105  a 78.


O maior ícone dessa geração é sem sombra de dúvidas, Manu Ginóbili. Ele conseguiu no seu auge técnico, brilhar na NBA e na seleção, com o vice mundial em 2002 e a lendária medalha de ouro argentina em 2004, quando venceu da seleção americana na semifinal, em uma grande partida do El Narigón. Manu, que rivaliza com Tony Parker, Steve Nash e Dirk Nowitzki como o melhor estrangeiro da história da NBA, sempre participou das campanhas olímpicas dos argentinos e conseguiu um bronze em 2008. Provou que e gênio ao ser exaltado pelos próprios americanos que o venceram ontem inclusive, Carmelo Anthony, que estava em quadra na fatídica derrota americana em 2004. Manu se despede da seleção para ir para o olimpo dos craques argentinos de qualquer modalidade.

Luis Scola merece ser citado como o grande ala pivô que é. Se na NBA ele não teve o mesmo brilho de Manu, na seleção ele nunca ficou de fora de uma competição sequer, nenhuma Copa América teve sua presença de 2000 para cá. Ainda não sabemos se ele se aposentará da seleção, mas sua presença será muito sentida pelos argentinos se Scola, de 36 anos, deixar a seleção. Carlos Delfino,que saiu da aposentadoria de dois anos para ajudar e Nocioni, que foi brilhante contra o Brasil, merecem ser citados com grandes jogadores dessa seleção.

A Seleção argentina, que foi vice mundial em 2002, campeã olímpica em 2004, bronze em 2008, agora tem o futuro incerto após os jogos do Rio, se Campazzo e Laprovittola são promissores, o garrafão deixa a desejar. Mas acho que para os argentinos, e para todos que amam o basquete nacionalismos à parte, hoje não é hora de pensar no futuro, e sim, exaltar essa geração que além de muita técnica e habilidade, tinham força, mental para não se abater nas horas difíceis, e o mais importante, nunca se davam por vencidos na partida que fosse. Valeu Manu,Scola e cia! Obrigado pelo grande basquete que nos proporcionaram (menos contra o Brasil...rs)

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